XVII JEC de Bangu: de cara nova. - Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro
O XVII Juizado Cível de Bangu vem se destacando pela celeridade processual, pela redução significativa de autos paralisados, agilidade nos julgamentos, aumento no número de sentenças e consequentemente melhoria na prestação jurisdicional. Tal cenário é fruto da iniciativa da magistrada titular da serventia, Dra. Mabel Meira de Vasconcellos, que se apóia em estratégias de gestão para coordenar o trabalho do cartório.
Apostando na parceria e no diálogo com a Corregedoria Geral da Justiça encontrou no Grupo Emergencial de Apoio Cartorário (GEAP) uma importante ferramenta para por em ordem o cartório. Com plantões todos os sábados ao JEC, o grupo auxiliou no processamento do cartório, alcançando resultados surpreendentes.
Os números são bem expressivos. Ao assumir a serventia, em Janeiro de 2011, a magistrada se deparou com mais de 30 mil processos em acervo físico, hoje são em torno de 17 mil. Havia mais de 17 mil autos paralisados, hoje, 4 mil. Em janeiro a média era de 18 mil petições a serem juntadas, hoje esse número caiu para 1.600. Para Dra. Mabel ainda há muito o que ser feito, mas o resultado é digno de comemoração. “Encontrei um grupo, tenho uma equipe e em breve terei um time”, considera a juíza que usa de conhecimentos em gestão administrativa e psicologia para motivar os funcionários.
O estímulo ao trabalho coletivo combinado com o estabelecimento de metas contribuíram para significativa mudança. Além disso, a juíza organizou mutirões e os chamados “pautões” com as empresas mais acionadas pelo JEC, quando dias específicos no mês são separados especialmente para a realização de audiências dessas instituições. A carga do juízes leigos foi aumentada possibilitando mais audiências. Reuniões periódicas são feitas com todos os funcionários, inclusive estagiários, estes que foram destacados pela magistrada pelo trabalho e dedicação.
