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Recupera: Corregedoria abre encontro nacional
“Este evento mostra a importância do diálogo institucional. É preciso que todas as instituições envolvidas com a segurança pública se conscientizem e entendam que, na verdade, são órgãos da sociedade na estrutura do Estado. Nós estamos aqui a serviço da sociedade.” Essa foi a declaração do corregedor-geral da Justiça, desembargador Cláudio Brandão de Oliveira, na abertura do IV Encontro Nacional da Rede Nacional de Recuperação de Ativos (Recupera), nesta terça-feira, 21 de outubro, no Plenário Ministro Waldemar Zveiter.
O evento, promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) em parceria com a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), vai até a próxima quinta-feira, 23 de outubro, com apoio institucional do TJRJ.
A programação conta com oficinas e palestras e tem por objetivo fortalecer a atuação coordenada no enfrentamento ao crime organizado e na recuperação de ativos, promovendo a integração e o intercâmbio de boas práticas entre membros dos Poderes Judiciários federal e estaduais, titulares das Unidades de Recuperação de Ativos das Polícias Civis, representantes dos Grupos de Recuperação e Lavagem de Dinheiro (GRALs) da Polícia Federal e integrantes dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECOs) dos Ministérios Públicos estaduais.
“A falta de uma coordenação nacional fez com que o crime organizado ultrapassasse todas as divisas, fronteiras, e se tornasse organizações transnacionais. Temos que trabalhar de forma integrada. A Recupera é a rede mais ativa, que efetivamente pode operar uma definitiva transformação e uma resposta contra as organizações criminosas”, destacou o secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Luiz Sarrubbo.
“Enfrentar a criminalidade organizada exige integração, exige articulação e é justamente o que o Recupera faz”, complementou o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira.
Painel
O juiz auxiliar da Corregedoria, Bruno Monteiro Rulière, palestrou sobre a participação do Poder Judiciário na recuperação de ativos e destacou a importância da asfixia econômica e do planejamento correto de uma investigação patrimonial e financeira contra organizações criminosas e contraventores. “É preciso ter em mente que a missão de recuperação de ativos é muito além do que atacar valores de bens, é reverter poder, transformar aquilo que um dia foi símbolo de força dos criminosos em justiça social”, concluiu.
Também participaram da abertura do evento o delegado federal e secretário de Estado de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, representando o governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro; O diretor de Operações Integradas e Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Rodney da Silva; o secretário de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Felipe Lobato Curi; e o delegado da Polícia Federal, Dennis Cali, representando o diretor-geral da Polícia Federal Andrei Augusto Rodrigues.
NM/ASCOM
