Corregedoria premia 32 serventias judiciais por bom desempenho - Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro
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“O reconhecimento é algo necessário em nossas vidas”, afirmou a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maria Augusta Vaz, durante a cerimônia de premiação por bom desempenho das 32 serventias judiciais de 1ª instância, que se destacaram no exercício das suas funções. O evento foi realizado na última sexta-feira, dia 27, no auditório Desembargador José Navega Cretton, localizado no 7º andar do Fórum Central.
“É com grande alegria que nos reunimos hoje, aqui, para premiar as serventias e seus respectivos juízes e servidores que se destacaram por sua produtividade, pelo bom desempenho na realização do trabalho”, ressaltou a corregedora-geral, durante a abertura da solenidade.
A corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maria Augusta Vaz, explicou que o Provimento CGJ nº 115/2016, que instituiu a premiação por bom desempenho, é o resultado de uma série de atos realizados nos dois últimos anos, que buscaram a equalização do serviço nas serventias do 1º grau.
“Esse prêmio não é um ato isolado, é o resultado da caminhada de dois anos. Iniciamos a gestão com uma ideia: equalizar a força de trabalho e colocar todas as serventias em pé de igualdade. Para isso, fizemos dois estudos de lotação, instituímos o regime especial de trabalho à distância e criamos as centrais de trabalho à distância. E agora, chegamos ao final da gestão com a possibilidade de, por meio desta premiação, fazer esse reconhecimento, de forma justa e equânime.”
O desembargador Cláudio de Mello Tavares, corregedor-geral da Justiça eleito para o biênio 2017/2018, disse que a premiação por bom desempenho é também uma forma de melhorar a autoestima dos servidores e magistrados.
“Ter o nosso trabalho reconhecido é muito bom. Essa premiação é uma homenagem singela, simbólica, mas de uma grande autoestima. Tentarei dar continuidade a esse trabalho. Esse exemplo vai refletir para que outros magistrados e serventuários busquem, a cada dia, melhorar sua produtividade, a fim de que possam também receber o prêmio. Parabenizo a Corregedoria por esta iniciativa”.
A presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), juíza Renta Gil de Alcântara Videira, se comprometeu a apresentar a iniciativa para o Supremo Tribunal Federal (STF), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).
“Esse é um momento especial para a magistratura. Penso que é um novo paradigma para os Tribunais do país. Essa ideia eu vou levar para a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Carmen Lúcia, para o CNJ e para a AMB, a fim de que sejam criados outros mecanismos de premiação.”
O juiz auxiliar da CGJ/RJ, João Luiz Ferraz de Oliveira Lima, lembrou que a premiação é pautada em critérios objetivos, mas que “por trás de cada número há um ser humano”.
“Números não são números por si só. Na verdade, nada mais são do que o retrato do ser humano que está ali no dia a dia trabalhando”, ressaltou.
O juiz titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Resende, Marvin Ramos Rodrigues Moreira, representando os magistrados premiados, disse que o reconhecimento do trabalho, muitas vezes árduo, realizado no dia a dia, gera uma satisfação muito grande para todos.
“Demonstra que nós, magistrados e servidores do Judiciário fluminense, estamos no caminho certo para continuar mantendo esse Tribunal na vanguarda, como um dos melhores do país, conforme reconhecido pelo CNJ. A certeza do dever cumprido é o que nos leva a sempre buscar o dia seguinte e continuar o nosso trabalho.”
A chefe de serventia da 5ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, Bárbara Talia Gonçalves, falou, em nome dos servidores, sobre a importância do reconhecimento e da valorização.
“É muito bom saber que agora os olhos da Administração estão voltados para as coisas boas que fazemos. Essa premiação traduz a preocupação do Tribunal com a valorização de seu pessoal. Ser premiado é a melhor forma de motivar o servidor e fazer com que exista a melhoria contínua. É salutar valorizar aqueles que vêm para cá dispostos a fazer a diferença.”
Também compôs a mesa de honra do evento, o juiz auxiliar da CGJ/RJ Aroldo Gonçalves Pereira Júnior.
Confira a relação de serventias premiadas
As 32 serventias premiadas foram reunidas em 14 grupos, por competência. No grupo 1, estão a 1ª Vara Cível da Comarca de Angra dos Reis, a 6ª Vara Cível da Comarca de Niterói, a 9ª Vara Cível da Comarca da Capital, a 1ª Vara Cível da Comarca de Itaboraí, a 11ª Vara Cível da Comarca da Capital, a 50ª Vara Cível da Comarca da Capital e a 3ª Vara Cível da Comarca de Barra Mansa; no grupo 2, foram selecionados o Juizado Especial Adjunto Cível da Comarca de Arraial do Cabo, o Juizado Especial Adjunto Cível da Comarca de Casimiro de Abreu, o I Juizado Especial Cível da Comarca de Volta Redonda, o Juizado Especial Cível da Comarca de Cabo Frio e o Juizado Especial Adjunto Cível da Comarca de Rio Bonito; e no grupo 3, constam a 1ª Vara de Família da Comarca de Volta Redonda, a 1ª Vara de Família do Fórum Regional de Jacarepaguá da Comarca da Capital e a 2ª Vara de Família da Comarca de Volta Redonda.
No grupo 4, as serventias premiadas são a 23ª Vara Criminal da Comarca da Capital, a 2ª Vara Criminal da Comarca de Belford Roxo e a 14ª Vara Criminal da Comarca da Capital; no grupo 5, estão o Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e Especial Adjunto Criminal da Comarca de Angra dos Reis, o Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e Especial Adjunto Criminal da Comarca de Itatiaia e o Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e Especial Adjunto Criminal da Comarca de Rio das Ostras; e no grupo 6, foram selecionadas a Vara Única da Comarca de São Francisco do Itabapoana, a Vara Única da Comarca de Rio Claro e a Vara Única da Comarca de Paty do Alferes.
Em continuação, no grupo 7, a serventia contemplada é o VIII Juizado Especial Criminal da Comarca da Capital; no grupo 8, a 2ª Vara de Família, da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca de Nilópolis; no grupo 9, a 2ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Comarca da Capital; no grupo 10, o Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de São Gonçalo; no grupo 11, a 5ª Vara Empresarial da Comarca da Capital; no grupo 12, a 4ª Vara de Órfãos e Sucessões da Comarca da Capital; no grupo 13, a 14ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital; e no grupo 14, a 4ª Vara Criminal da Comarca de Nova Iguaçu.