Psicólogas, Assistentes Sociais e Comissárias participam de curso sobre investigação da suspeita de violência sexual infantil, no Paraná - Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro
- Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro
- Notícias
- Notícia
- Psicólogas, Assistentes Sociais e Comissárias participam de curso sobre investigação da suspeita de violência sexual infantil, no Paraná
Participaram do Curso “ENTREVISTA INVESTIGATIVA EM CASOS DE SUSPEITA DE ABUSO SEXUAL INFANTIL: PROTOCOLO NICHD” , ministrado em Londrina, PR, nos dias 28 e 29 de agosto de 2014, as psicólogas Sandra Pinto Levy (Diretora da DIATI, Divisão de Apoio Técnico Interdisciplinar), Patricia Glycerio (Chefe da Psicologia da VIJI capital), as assistentes sociais Marcele Mendonça (VIJI Capital) e Luciene Rocha (Coordenadora do Núcleo de Depoimento Especial da DIATI/CGJ) e as comissárias de Justiça Monica Zouen e Katia Athayde (VIJI Capital).
O encontro objetivou familiarizar os profissionais sobre o Protocolo NICHD, apresentar o histórico de desenvolvimento e pesquisa, bem como capacitá-los para a utilização adequada em entrevistas forenses para casos de suspeita de abuso sexual infanto-juvenil.
O curso contou ainda com participação de profissionais do Judiciário do Paraná, especialmente da cidade de Londrina, o que, segundo a Diretora Sandra Pinto Levy, oportunizou uma troca rica de informações sobre as práticas e a atuação dos profissionais. “A experiência no Rio de Janeiro com o Depoimento Especial foi bastante elogiada durante o curso, notadamente, pela essência do Protocolo de atendimento para o Projeto, pelo fluxo que vem sendo seguido antes e após o depoimento e pela capacitação continuada adotada”, considerou a Diretora do DIATI.
Sobre o Protocolo NICHD
O protocolo NICHD abarca conhecimentos sólidos sobre o desenvolvimento infantil, de acordo com características individuais da vítima e observa alguns aspectos na aplicação, tais como: a linguagem, estágio do desenvolvimento; a memória, caracterizada por estágios e influenciada pelo grau de estresse gerado pela violência sexual infantil. Outro aspecto importante na concepção e operacionalização do protocolo é a utilização de processos de evocação livre como principal estratégia na obtenção de informação.
Tem como premissa realizar a investigação da suspeita de violência sexual infantil de forma estruturada abarcando todas as fases necessárias para uma entrevista investigativa. Este estabelece condições superiores para recuperação de memorias episódicas da criança de uma forma mais flexível para crianças dos quatro aos 13 anos de idade.