Centro Judiciário de Solução de Conflitos é inaugurado com homenagem à juíza - Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro
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Um novo espaço voltado para a solução consensual de conflitos foi inaugurado no prédio da lâmina V do Complexo Judiciário Fluminense. Intitulado “Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania – Juíza Eduarda Monteiro de Castro Souza Campos”, o Centro recebeu o nome da juíza falecida em março deste ano, como forma de homenagear a magistrada pela dedicação e comprometimento com a Justiça e por ter sido uma referência na prática de conciliação.
A Presidente do TJRJ Desembargadora Leila Mariano e o Corregedor Geral da Justiça Desembargador Valmir de Oliveira Silva inauguraram o Centro na presença de muitos magistrados e servidores. “divido minha alegria em poder entregar oficialmente aos jurisdicionados o espaço destinado a solução consensual dos conflitos. O que acontece hoje é muito mais que uma inauguração é o reconhecimento e fortalecimento da política judiciária indispensável ao cumprimento da missão do Poder Judiciário. Não há dúvidas de que usando a metodologia tradicional não daremos conta das demandas de massa”, disse a Desembargadora ao reforçar a importância da mediação e conciliação.
O Juiz Flávio Citro falou sobre a colega Dra. Eduarda em um discurso emocionado. “Essa homenagem não poderia ser melhor já que Eduarda sempre foi para todos nós um exemplo de conciliação como mulher, como profissional, como amiga. Ela sabia conciliar. Ela representa o que se espera da Justiça, uma união de esforços para que as pessoas se entendam e é o que ela sabia fazer. Uma juíza dedicada que trabalhava arduamente e com muita competência”.
A Presidente do Centro Judiciário de Solução de Conflitos, Desembargadora Jaqueline Montenegro disse “esse Centro já começa lindo, pois ganhou o nome da linda mulher que foi Eduarda, linda por fora e no seu interior. Esse Centro é a coroação de um trabalho. É a prova efetiva de que a magistratura do Rio de Janeiro não se cansa em buscar a excelência, que não está apenas atrelada em proferir sentenças e sim em administrar conflitos. Nós vivemos um momento em que as Varas Cíveis ultrapassaram o limite de processos, assim como as Câmaras do Consumidor. É preciso buscar caminhos. E é nesse ponto que a mediação e a conciliação surgem, para reaprendermos a utilização do Poder Judiciário”.