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5º Prêmio Emerj Mulheres do Ano homenageia cinco personalidades
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Cláudio Brandão de Oliveira, prestigiou a 5ª edição do Prêmio Emerj Mulheres do Ano, realizado no auditório Desembargador Antônio Carlos Amorim, nessa segunda-feira, 21 de julho. O corregedor entregou o troféu à atriz e apresentadora Cissa Guimarães, uma das cinco agraciadas.
Organizado pela Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj) e presidido pelo diretor-geral da Escola, desembargador Cláudio Dell’Orto, o evento homenageou outras quatro personalidades que se destacaram em diferentes áreas de atuação, entre elas, duas desembargadoras do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).
Também receberam o Troféu Romy: a 2ª vice-presidente do TJRJ, desembargadora Maria Angélica Guimarães Guerra Guedes; a desembargadora aposentada Myriam Medeiros da Fonseca, filha da jurista Romy Medeiros (1921-2013); a juíza federal Adriana Alves dos Santos Cruz, secretária-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e a deputada estadual Tia Ju, 2ª vice-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
O ministro Antonio Saldanha Palheiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ); o desembargador Ricardo Couto de Castro, presidente do TJRJ; e as desembargadoras Ana Maria Pereira de Oliveira, Patrícia Serra Vieira e Maria Aglaé Tedesco, integrantes do Conselho Consultivo da Emerj, também participaram da solenidade, entre outras autoridades.
Jazz
O evento ainda contou com uma apresentação de jazz, gênero musical que, assim como a luta feminista, é considerado símbolo de resistência. O quarteto, formado pelo desembargador Wagner Cinelli (teclado), pelo juiz Carlos Saraiva (baixo), por Mila Schiavo (percussão) e Tino Junior (saxofone), apresentou as músicas Mister Joplin e Catwalk. Durante a premiação, também foram executadas as composições Pro Beto, Banana Beat, Café Carioca e Vozes. Todas as músicas são de autoria do desembargador Cinelli.
Romy Medeiros
Advogada, ativista social e articulista, Romy Medeiros, que inspirou o nome do troféu – Troféu Romy – dedicou a maior parte de sua vida e carreira à causa feminista e aos direitos das mulheres. Foi autora da redação do Estatuto da Mulher Casada (Lei nº 4.121/62), revisão legislativa da situação da mulher casada no Código Civil Brasileiro de 1916, na qual foi permitido que a mulher trabalhasse, viajasse e decidisse sobre a educação dos filhos sem precisar da autorização do marido.
Especialista em Direito da Família, à frente do Conselho Nacional de Mulheres do Brasil, organização cultural não governamental e apartidária, a jurista premiava as mulheres que se destacavam a cada ano.
A Emerj lançou o Prêmio Emerj Mulheres do Ano, reeditando o Troféu Romy como parte do calendário de eventos oficiais da Escola, com sua primeira edição em 2022.
DM/ASCOM
Fotos: CGJ
Maicon Souza (Emerj)