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Novos residentes de Direito são recebidos pelo presidente e pelo corregedor do Tribunal
“Agora, vocês fazem parte, formalmente, da estrutura do Poder Judiciário e vão poder contribuir com a nossa missão que é tentar minimizar o impacto da injustiça na vida das pessoas. Sintam-se acolhidos pelo Tribunal de Justiça. Sejam todos muito bem-vindos”. Com essas palavras o corregedor-geral da Justiça, desembargador Cláudio Brandão de Oliveira abriu a cerimônia de designação dos aprovados no primeiro processo seletivo para a função de residentes de Direito, ao lado do presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Couto de Castro.
“É com grande satisfação que o Tribunal os recebe. Para nós, o 1° Grau é de suma importância, pois é a porta de entrada, é onde as pessoas trazem seus problemas para a resolução. Eu gostaria que todos se esforçassem ao máximo nas suas respectivas atividades, contamos muito com todos”, destacou o presidente do TJRJ, ao ressaltar a união da Corregedoria e da Presidência em busca de uma prestação jurisdicional mais eficiente.
A cerimônia de designação dos aprovados no primeiro processo seletivo para a função de residentes de Direito reuniu 180 novos residentes no auditório Desembargador José Navega Cretton, nesta quarta-feira (9/4).
O presidente e o corregedor entregaram a portaria de designação, de forma simbólica, ao residente Raphael Carvalho Monteiro, que a recebeu em nome dos novos residentes.
“É muito gratificante receber a designação em nome dos meus colegas, até pela minha própria história, de me encontrar no Direito recentemente. É mais uma certeza de que eu estou no caminho certo. A residência é uma oportunidade para a gente adentrar nesse universo dos tribunais, do sistema de Justiça”, disse Raphael. Ele encontrou no Direito a sua vocação, depois de tentar seguir carreira nas áreas de Economia e Relações Internacionais. Hoje, sonha com a carreira de procurador.
A magistratura está nos planos de grande parte dos novos residentes. Rafaela Rodrigues Maria Rosmaninho e Pollyana Lima Targino da Silva se conheceram na faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fizeram a prova para a residência juntas e pretendem ser juízas.
“Essa primeira ‘posse’ (designação para a residência) é uma grande oportunidade de estar diariamente com o Direito, na prática”, pontuou Rafaella. “Minha expectativa para o programa é bem alta, vai ser muito importante ter esse aprendizado”, complementou Pollyana.
Ian Cabral Fernandes acredita que a residência no Tribunal contribuirá também para a formação do seu currículo profissional: “Eu me formei em Direito em 2022 e estou estudando para concurso público, vi o programa de residência do Tribunal e decidi me inscrever e fazer a prova. Minha expectativa é de crescimento acadêmico, profissional, e pessoal também. Meu desejo é a magistratura”,
O secretário-geral de Gestão de Pessoas (SGPES), Gabriel Albuquerque Pinto, também integrou a mesa de honra. O curso de Residência Jurídica promovido pela Escola de Administração Judiciária (Esaj) foi iniciado logo após a cerimônia.
Residência jurídica
Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os programas de residência jurídica para bacharéis em Direito são voltados a oferecer treinamento em serviço e têm o objetivo de proporcionar o aprimoramento da formação teórica e prática de profissionais do Sistema de Justiça. Podem participar do processo de seleção bacharéis em Direito que estejam cursando especialização, mestrado, doutorado, pós-doutorado ou, ainda, que tenham concluído o curso de graduação há no máximo cinco anos. A jornada de estágio máxima será de 30 horas semanais, com duração de até 36 meses, segundo a Resolução CNJ nº 439 de 07/01/2022.
O 1º processo seletivo para a função de residentes de Direito no Tribunal de Justiça do Rio foi regulamentado pela Resolução nº 7/2022, do Conselho da Magistratura.
NM/ASCOM
Foto: Brunno Dantas/TJRJ