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Programação Cultural de Janeiro

Venha conferir também os programas virtuais do Museu da Justiça. Clique neste link para acessar a página Museu da Justiça com Você.

 

Museu Convida
Roda de conversa “Intervenção Cultural - Fé, Comunidade e Justiça”

O Museu da Justiça de Niterói convida para uma tarde especial em celebração ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.

No dia 21 de janeiro, será realizada uma roda de conversa com representantes de diversas tradições religiosas para discutir o tema: "Intervenção Cultural: Fé, Comunidade e Justiça."

Este encontro tem como objetivo promover o diálogo, a reflexão e a mobilização da sociedade em defesa da liberdade religiosa, do respeito à diversidade de crenças e do combate ao preconceito.

Participe dessa importante iniciativa de valorização do respeito e da convivência harmônica entre as diferentes expressões de fé.

21 de janeiro, terça-feira, às 14h
Edifício Desembargador Jalmir Gonçalves da Fonte
Praça da República, s/n - 2º andar – Centro, Niterói
Classificação indicativa: livre
Entrada Franca – Sujeito a Lotação

História Oral
Entrevistado: Des. Enéas Marzano

Nascido em 04 de maio de 1917 e natural da cidade do Rio de Janeiro, formou-se em 1942 pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Iniciou sua carreira sendo promotor de justiça na comarca de Nova Friburgo, em 1948, e posteriormente ocupou a mesma função na comarca de Petrópolis, em 1951. Ingressou na magistratura do antigo Estado do Rio de Janeiro em 1952, como juiz de direito da 1ª entrância na comarca de São João da Barra, sendo removido para a comarca de Itaboraí em 1956. Promovido a juiz de direito de 2ª entrância, em 1957, tornou-se titular da comarca de Itaperuna do extinto ente federativo, tendo sido removido, no mesmo ano, para a comarca de Nova Iguaçu. Foi promovido a desembargador do Tribunal de Justiça do antigo Estado do Rio de Janeiro em 1964, e ocupou os cargos de corregedor-geral da Justiça (1969), vice-presidente (1970) e presidente (1971) do Tribunal de Justiça.

Na Justiça do Estado unificado do Rio de Janeiro, foi colocado em disponibilidade, em razão da quantidade de cargos de desembargador no Tribunal de Justiça dessa nova unidade federativa ser inferior ao total de cargos existentes nos tribunais extintos, acarretando o não aproveitamento de todos os desembargadores. Porém, nos termos do decreto de 8 de novembro de 1979, foi provido no cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, mediante aproveitamento.

Entre outras atividades exercidas, foi professor de Processo Civil da Faculdade de Direito da UFF, da qual foi diretor; membro da Comissão da Reforma de Organização Judiciária do Estado do Rio de Janeiro, em 1985; e durante 21 anos, fez parte do grupo de tradutores permanentes da Revista Seleções do Reader’s Digest. Recebeu muitas comendas, como o Colar de Mérito Judiciário pelo TJRJ e a Ordem do Mérito Araribóia, do Município de Niterói. É ainda Cidadão Honorário de São João da Barra, Itaboraí e Nova Iguaçu. Aposentou-se em 7 de abril de 1987.

Na entrevista, o Des. Enéas Marzano discorre sobre o seu gosto pessoal pela tradução e como isso o ajudou em sua trajetória profissional na magistratura e fora dela, tendo sido um fator importante para o seu ingresso na Universidade Federal Fluminense (UFF) como professor titular de Direito. O entrevistado revela, ainda, sua visão acerca da fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, sobre como o Judiciário foi afetado durante o período da Ditadura Militar, além de contar histórias vividas e fatos relevantes de sua carreira. Faleceu em 12 de novembro de 2006.

O Programa de História Oral do Poder Judiciário nasceu de um projeto criado em 1998, pelo desembargador Luiz César de Aguiar Bittencourt Silva (1925-2011), que compunha o Colegiado Dirigente do Museu da Justiça. O objetivo do Programa, ao longo de 27 anos, é resgatar, preservar e divulgar a história recente do Poder Judiciário por meio do testemunho de seus próprios agentes. Atualmente, o programa é coordenado pelo desembargador Ronald dos Santos Valladares, membro da Comissão de Preservação da Memória Judiciária. Os sumários dos depoimentos são disponibilizados aos públicos interno e externos na página do Museu da Justiça, no portal do TJRJ e a íntegra (transcrita ou em formato audiovisual) é acessada por meio de solicitação ao SEATA, através do endereço eletrônico museu.seata@tjrj.jus.br.

Estreia 26 de janeiro, domingo
Para assistir, acesse: https://www.youtube.com/pjerjoficial/videos
Classificação indicativa: Livre

Museu é Arte - Série de Entrevistas
Convidada: Sarah Christina Carvalho

O projeto Museu é Arte é uma série de entrevistas mensais, que ocorre de forma híbrida, com profissionais de diversas áreas artísticas, tendo como intuito a reflexão sobre o fazer artístico na contemporaneidade, a sociedade, a cultura brasileira, os avanços técnicos da arte e da história da arte. A arte é, desde a Grécia Antiga, uma importante instituição do pensamento da sociedade do seu tempo, atuando, assim, como espelho do ser humano. Ao se ver refletido na obra de arte, há a oportunidade de olhar para si, repensar-se e analisar suas subjetividades, ações e anseios. Assim, Museu é Arte se propõe a ser um espaço de diálogo sobre o indivíduo contemporâneo e a sociedade.

Convidada: Sarah Christina Carvalho

Atriz, palhaça, diretora, professora, dançarina, preparadora corporal, dramaturga e diretora de produção. Pós-graduada em arte cultura e carnaval, em arteterapia e dança e consciência corporal. Graduada e licenciada em Artes Cênicas tem mais de 20 indicações e prêmios em festivais de teatro e protagonizou o filme Véu vencedor do prêmio de júri popular do festival internacional de cinema Art Deco Film Festival. Como atriz e palhaça já atuou em espetáculos teatrais, filmes, clipes e séries de TV, como diretora já dirigiu mais de 45 espetáculos e 5 filmes. É criadora e diretora do EPA(Espaço de Pesquisas Artísticas) e da Organização Brasileira de Artes - OBA

Link de transmissão: https://is.gd/MuseueArte5

29 de janeiro, quarta-feira, às 14h
Museu da Justiça Niterói
Edifício Desembargador Jalmir Gonçalves da Fonte
Praça da República, s/n - 2º andar – Centro, Niterói
Classificação indicativa: livre
Entrada Franca

Exposição
Meu Olhar

O Museu da Justiça e o Departamento de Comunicação Interna, promovem a exposição “25 anos através do Meu Olhar: um retrato do judiciário”, uma homenagem à Justiça fluminense por meio dos registros fotográficos de Rosane Naylor. A exposição revelará a descontração por trás das câmeras, encontros solenes e momentos únicos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Através das lentes de Rosane Naylor, surgirão os registros das posses da Alta Administração do Tribunal. A mostra também apresentará painéis com os magistrados que, ao longo dos anos, se estacaram pela dedicação ao TJRJ.

Reconhecida no Tribunal pela sensibilidade e comprometimento, Rosane Naylor trabalha há 25 anos no TJRJ. Fotógrafa e jornalista, teve seu trabalho reconhecido em premiações como o 1º lugar na categoria Mídia Impressa do XV CONBRASCOM, em 2019, com a revista Magistratus, da Escola da Magistratura (EMERJ); o 2º lugar na categoria Mídia Impressa do XIV CONBRASCOM, em 2018, pelo mesmo projeto; e o 2º lugar na categoria Mídia Impressa do II CONBRASCOM, em 2006, com o projeto Caso Varig.

Visitação de segunda a sexta, das 11h às 17h
Espaço de Arte Desembargador Deocleciano Martins de Oliveira Filho
Hall da Lâmina III do TJRJ
Rua Dom Manuel, nº 37, Centro do Rio
Classificação Livre
Entrada franca

Exposição
Não cale a sua voz!

O Museu da Justiça, em parceria com os Comitês de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral, Sexual e da Discriminação (COGEN-1º Grau e COGEN-2º Grau), apresentam a exposição “Não Cale a sua Voz”, com curadoria de Anna Paula Nienkötter e fotografias de Norton José. A mostra propõe uma reflexão profunda sobre a violência doméstica e aborda outras formas de violência, como a importunação e o assédio sexual, a violência obstétrica, a violência política e a violência contra mulheres trans.

Segundo o relatório "Elas Vivem: Liberdade de Ser e Viver", da Rede de Observatórios da Segurança, o Estado do Rio de Janeiro registrou um aumento de mais de 95% nos casos de violência contra a mulher entre 2020 e 2023. A maior parte dos agressores são companheiros, ex-companheiros, namorados, ex-namorados ou pessoas próximas no núcleo familiar.

Com o objetivo de dar visibilidade a essas questões, a exposição retrata 22 mulheres, sendo nove delas acolhidas em uma casa de apoio para vítimas de violência. As imagens revelam os rostos e as histórias de quem sobreviveu a situações marcadas por dor e superação.

Anna Paula Nienkötter Tavares, bacharel em Direito e pós-graduanda em Violência Contra a Mulher, é palestrante e coordenadora de um projeto voltado ao acolhimento de mulheres vítimas de violência. Vítima de violência doméstica, quase integrou mais um índice de feminicídio na sua cidade natal Florianópolis, em Santa Catarina. Em colaboração com o renomado fotógrafo Norton José, busca impactar e sensibilizar o público com imagens que transmitem mais do que palavras podem expressar.

A exposição convida o público a refletir, acolher, denunciar e somar forças para que nenhuma voz permaneça calada. É um apelo para que, juntos, possamos construir uma realidade onde mulheres sejam ouvidas, protegidas e respeitadas.

De 10 de dezembro a 20 de fevereiro
Visitação de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h
Edifício Des. Caetano Pinto de Miranda Montenegro
Rua Dom Manuel, 29, – Centro, Rio de Janeiro/RJ
Classificação indicativa: livre
Entrada Franca

Exposição
Democracia na Balança

A mostra promovida em parceria com o Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Salgado de Oliveira, aborda os inúmeros desafios enfrentados pela democracia brasileira, sendo o de 1964 um dos maiores. Neste ano, o presidente da República João Goulart foi deposto por um golpe civil-militar que imergiu o País numa ditadura que duraria 21 anos. Trabalhadores, políticos, militares e magistrados tiveram suspensos os seus direitos de cidadãos, entre os quais muitos foram submetidos a torturas e prisões, enquanto outros impelidos ao exílio.

Após 60 anos, apesar do aparecimento de ideias autoritárias, a democracia segue consolidada, graças às instituições republicanas e à maioria da população que rejeita tais posicionamentos. São aspectos dessa história de resistência que a exposição "Democracia na Balança" se propõe a mostrar.

Visitação de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h
Museu da Justiça de Niterói
Prédio Desembargador Jalmir Gonçalves da Fonte
Praça da República, s/n, Espaço Multiuso, 2º andar – Centro, Niterói
Classificação indicativa: livre
Entrada Franca

Exposição
Entre Pontos de Nanquim

O Museu da Justiça em Niterói promove a exposição "Entre Pontos de Nanquim", do artista plástico Guilherme Mouzinho. A mostra busca surpreender e encantar o público ao unir tradição e inovação, celebrando tanto a arte do pontilhismo quanto a história e cultura locais.

Guilherme Mouzinho, artista natural de Niterói, encontrou na técnica do pontilhismo em nanquim uma forma de expressão e escape durante a pandemia. Ele escolheu essa técnica, conhecida por sua exigência de paciência e precisão, para transformar seu tempo livre em algo produtivo e meditativo. Inspirado por diversos artistas, Mouzinho adotou uma abordagem voltada ao realismo, combinando detalhes minuciosos e a meticulosidade do pontilhismo para criar obras de grande realismo. Em julho de 2024, ele deu início ao projeto "Niterói Ponto a Ponto", com uma exposição realizada no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno.

Visitação de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h
Museu da Justiça de Niterói
Prédio Desembargador Jalmir Gonçalves da Fonte
Praça da República, s/n, Espaço Multiuso, 2º andar – Centro, Niterói
Classificação indicativa: livre
Entrada Franca

Exposição
Quem Sente na Pele

O Museu da Justiça em parceria com os Comitês de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral e Sexual e da Discriminação (COGENs 1º Grau e 2º. Grau), promovem a exposição “Quem sente na pele”, que visa abordar os impactos ocasionados pela prática do Assédio Moral no ambiente de trabalho e seus desdobramentos no cotidiano profissional. A exposição apresenta os tipos de assédio racial, religioso e capacitista por meio de experiências sensoriais e visuais, que despertam no visitante a empatia de 'sentir na pele'.

De acordo com a Resolução CNJ n. 351/2020, o assédio moral é a “violação da dignidade ou integridade psíquica ou física de outra pessoa por meio de conduta abusiva, independente de intencionalidade, por meio da degradação das relações socioprofissionais e do ambiente de trabalho”. Trata-se de uma violação à dignidade da pessoa, assim como aos direitos fundamentais ao trabalho e à saúde.

Os COGENs têm por objetivo promover ações e projetos que contribuam para a conscientização acerca da igualdade de gênero, a fim de prevenir tal como enfrentar todas as formas de assédio e discriminação. São voltados para o público interno do Tribunal de Justiça em todo o estado, uma porta de acolhimento para magistrados(as), servidores(as), terceirizados(as), estagiários(as), aprendizes, voluntários(as) e quaisquer outros prestadores(as) de serviços, independente do vínculo jurídico mantido, integrantes do PJERJ no 1º e no 2º grau de jurisdição.

Visitação de segunda a sexta, das 11h às 17h
Museu da Justiça do Rio de Janeiro
Prédio Desembargador Caetano Pinto de Miranda Montenegro
Rua Dom Manoel, 29, 3° andar, Centro, Rio de Janeiro/RJ
Classificação indicativa: a partir de 14 anos
Entrada Franca

Fotografia de um grupo partipando da visita mediada Da Pedra ao Palácio.

Visita Mediada ao Museu da Justiça do Rio de Janeiro e Niterói

Conduzida por educadores, a visita apresenta à população – de forma lúdica, dinâmica e interativa – a arquitetura, a história e as funções dos Antigos Palácios da Justiça do Rio de Janeiro e de Niterói. Por meio da análise de símbolos que se referem à memória do judiciário, os participantes são convidados a dialogar e interagir com os elementos artísticos. No percurso aos diversos salões e tribunais históricos, os visitantes têm a chance de participar de um julgamento teatralizado nos salões históricos dos Tribunais do Júri e conhecer como se dá o funcionamento de um júri.

Clique neste link para acessar saber mais sobre o Educativo do Museu da Justiça.

Recomendada para turmas de ensino fundamental, ensino médio, faculdades, ONGs e outros grupos.
Número de visitantes: 25 a 30 pessoas
Duração: 90 minutos
Agendamento de grupos e escolas:
Museu da Justiça do Rio de Janeiro: (21) 3133-2721 ou e-mail: museu.educativo@tjrj.jus.br
Museu da Justiça - Niterói: (21) 3002-4284 ou e-mail: museu.niteroi@tjrj.jus.br
Participação franca
Classificação indicativa: a partir de 12 anos

Imagens dos cartazes das exposições Arte, Educação e Sustentabilidade; Mostra o Escultor da Justiça: Um Olhar artístico sobre Deocleciano; Centenário do Antigo Palácio da Justiça de Niterói; e Mostra de Documentos Judiciais: Café, Riqueza e Escravidão: A insurreição de Manoel Congo, sobre um fundo azul.

Exposição
Exposições virtuais do Museu da Justiça

As exposições promovidas pelo Museu da Justiça são concebidas a partir de pesquisas desenvolvidas pelas suas equipes, do acervo sob sua guarda ou por artistas diversos, e têm por objetivo estimular a reflexão acerca de temas relacionados a justiça, direitos, cidadania e os desafios da sociedade contemporânea. Além de exposições presenciais, disponibilizamos em nosso portal diversas exposições que podem ser acessadas de onde você estiver.

Para visitar as exposições virtuais e saber mais sobre as exposições presenciais, acesse: Clique aqui para acessar a página de Exposições

Classificação indicativa: livre