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Rede de enfrentamento à violência doméstica debate estratégias de ação no TJRJ
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 02/09/2019 19:06

                                                                      A  juíza Adriana Ramos de Mello (ao centro) foi uma das palestrantes 

 

A articulação de programas de combate à violência doméstica em todo o Estado do Rio de Janeiro foi o tema do encontro que reuniu, nesta segunda-feira, no Tribunal de Justiça (TJRJ), representantes de diferentes órgãos e instituições públicas. O encontro é organizado periodicamente pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Coem) do Tribunal.

Durante o evento, os participantes apresentaram ações e projetos desenvolvidos na área para fomentar a integração e a articulação entre integrantes da rede de enfrentamento. Além de membros do Poder Judiciário, estiveram presentes representantes do Ministério Público, da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Defensoria Pública, da Secretaria Estadual e Municipal de Saúde, da Subsecretaria Estadual e Municipal de Políticas para as Mulheres, entre outros.

- Temos que funcionar bem como uma engrenagem, o fluxo deve estar bom, trabalhamos em conjunto. Não podemos deixar faltar o óleo para que o carro funcione - afirmou a juíza Adriana Ramos de Mello, titular do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, que presidiu a reunião.

 

                                                          

Entre os assuntos tratados nesta segunda-feira, estavam a atuação da Patrulha Maria da Penha, a implementação do Formulário Nacional de Avaliação de Risco, criado pela Resolução do CNJ nº 284/2019, além do Projeto Violeta, do Protocolo Violeta Laranja e da Ouvidoria da Mulher. Foram citadas ainda sugestões para melhorar os fluxos para intimação e colhido relatos das dificuldades para proteção da mulher em determinadas áreas dominadas por milícias e pelo tráfico.

Também fizeram parte da mesa a juíza Katerine Jatahy, membro da Coem; a defensora pública Matilde Alonso, do Núcleo Especial de Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem); a delegada Juliana Emerique de Amorim Coutinho, da CGDEAM; a promotora Lúcia Iloizio, do Centro de Apoio Criminal do Ministério Público do Estado e a advogada Rebeca Servas, da OAB Mulher.

SP/FS

Fotos: Brunno Dantas