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TJRJ e Pastoral do Menor estabelecem parceria para projetos sociais com crianças e adolescentes
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 17/11/2021 18:34
O encontro reuniu magistrados e integrantes da Pastoral do Menor no Salão Nobre do Fórum Central
O encontro reuniu magistrados e integrantes da Pastoral do Menor no Salão Nobre do Fórum Central
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O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, recebeu, na manhã desta quarta-feira, 17/11, integrantes da Pastoral do Menor da Igreja Católica. O objetivo foi estabelecer parceria para elaboração de projeto destinado a crianças e adolescentes, especialmente àquelas com deficiência e aos egressos do sistema socioeducativo. Ao final do encontro, foi estabelecido um grupo de trabalho para efetivar a iniciativa.  

Na oportunidade, o presidente do TJ disse que a questão social é uma das principais preocupações da atual administração do tribunal.  

“Estou muito feliz em iniciar esse trabalho. Cuidar das crianças é um ponto essencial, pois elas representam o futuro de nossa sociedade. Sei que posso contar com esse grupo de amigos e colaboradores para o sucesso dessa iniciativa”.  

O advogado Antônio Siqueira (entre o juiz auxiliar Alexandre Teixeira e o presidente do TJ Henrique Figueira): "Essas crianças são invisíveis para a sociedade"
O advogado Antônio Siqueira (entre o juiz Alexandre Teixeira e o presidente do TJ Henrique Figueira): "Essas crianças são invisíveis para a sociedade"
 

A Pastoral do Menor atende cerca de dez mil crianças em variados projetos sociais oferecidos em 28 sedes instaladas em comunidades do Rio de Janeiro. Para o  advogado Antônio Siqueira,  Coordenador da Pastoral da Criança, a equipe identificou duas categorias não alcançadas pelos projetos: as crianças e adolescentes com deficiência e aquelas egressas do sistema socioeducativo.  

“Essas crianças são invisíveis para a sociedade. A ideia é colocar a experiência adquirida pela equipe da pastoral à disposição e, junto com a Magistratura, realizar um trabalho de inclusão desses jovens”, disse. 

“Quando a pastoral age sozinha, o trabalho fica mais árduo. O que se pretende é unir esforços para garantir o êxito do projeto”, acrescentou a juíza Lúcia Glioche, titular da Vara de Execuções de Medidas Socioeducativas.  

Durante o evento, o presidente do TJ destacou o Núcleo de Atendimento Integrado (Nai), uma iniciativa do Tribunal de Justiça em parceria com o Governo do Estado. A ideia é criar um local de acolhimento para adolescente que cometeu um ato infracional. No espaço ele receberá, de forma unificada, o atendimento do Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Polícia Civil. O jovem também terá a oportunidade de passar por uma capacitação profissionalizante. O magistrado anunciou que a licitação para construção dos prédios está prevista para esse ano. Os prédios serão localizados na Rua Ceará, em São Cristóvão.  

“Nós acreditamos que todos podem mudar. O Nai vai transformar o conceito de acolhimento da criança e do adolescente. Nesse espaço, eles vão se sentir motivados a melhorar de vida. Daremos a oportunidade”, destacou o juiz auxiliar da Presidência, Alexandre Teixeira.  

Também estiveram presentes ao encontro a juíza auxiliar da Presidência do TJ, Fernanda Galliza, o juiz Sandro Pithan, o vice-presidente Médico e de Serviços da Rede D’Or São Luiz, Leandro Reis,  a gestora das Medidas Socioeducativas em Meio Aberto do Degase, Nina Pereira da Silva, o padre Charles Fernando, a médica pediatra Regina Galvão, entre outros.  

MG / MB

Fotos: Brunno Dantas/ TJRJ