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Evento aborda o uso da arte no enfrentamento à violência contra a mulher
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 25/11/2022 17:45

Da esquerda para a direita: Professora Claudia Freitas; promotora Rúbian Coutinho; juíza Luciana Fiala (em pé); secretária municipal Joyce Trindade; subprocuradora Ediléa Cesário; procuradora Carla Araújo, mediadora do evento; deputada Martha Rocha; desembargador Wagner Cinelli; promotora Renata Carbonel; servidora do TJRJ Isabela Francisco e delegada Gabriela von Beauvais.Da esquerda para a direita: Professora Claudia Freitas; promotora Rúbian Coutinho; juíza Luciana Fiala; secretária municipal Joyce Trindade; subprocuradora Ediléa Cesário; procuradora Carla Araújo, mediadora do evento; deputada Martha Rocha; desembargador Wagner Cinelli (com microfone falando); promotora Renata Carbonel; servidora do TJRJ Isabela Francisco e delegada Gabriela von Beauvais

 

A Arte como Instrumento Transformador no Enfrentamento da Violência contra a Mulher. Esse foi o título do evento realizado nesta sexta-feira (25/11), no auditório do Ministério Público do Rio de Janeiro que contou com a participação de magistrados e servidores do Tribunal de Justiça do Rio, promotores de Justiça, defensores públicos, policiais civis e mulheres vítimas de violência doméstica. No encontro, foi lançada a cartilha ‘Vamos Conversar sobre Violência contra a Mulher’, com informações sobre tipos de violência e telefones de órgãos de denúncia. 

O desembargador do TJRJ Wagner Cinelli, autor do livro ‘Metendo a Colher’, falou sobre a importância de se observar os primeiros sinais da violência Doméstica. “A mulher precisa perceber os sinais de um relacionamento abusivo logo no primeiro momento”, afirmou. O curta-metragem de animação ‘Sobre Ela’, com direção, roteiro e trilha sonora do magistrado, foi exibido para a plateia majoritariamente composta por mulheres. 

A juíza Luciana Fiala, do V Juizado de Violência Doméstica do TJRJ, falou sobre a importância da arte para o fortalecimento de mulheres vítimas de violência e chamou a atenção para o Projeto Inspirar, que busca despertar na população carcerária feminina o desejo de ler, como uma atividade lúdica libertadora. “A arte é uma alternativa para que as mulheres possam enfrentar a violência. Ao pintar lençóis, ao desenharem sobre suas vidas, elas encontram em si o fortalecimento necessário para sua reconstrução”, destacou.  

No final do evento, o público participou da oficina Fazendo Arte Por Toda Parte, desenvolvida pela servidora do TJRJ e artista plástica Isabela Francisco. Através de desenhos, recortes e colagens, todos foram convidados a relatar vivências de violências sofridas e, principalmente, de superação. 

O encontro contou, ainda, com a apresentação do coral Casa da Mulher Carioca Tia Doca, que oferece cursos de capacitação a mulheres chefes de família, em situação de vulnerabilidade econômica e em situação de violência. 

Também participaram do evento a subprocuradora de Justiça Ediléa Cesário, representando o procurador-geral de Justiça em exercício Antonio José Moreira; a procuradora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (CAOPJVDF/MPRJ) Carla Araújo; a promotora do Centro de Apoio à Educação (CAOPJTCE) Renata Carbonel; a secretária de Políticas e Promoção da Mulher no Município do Rio de Janeiro, Joyce Trindade; a coordenadora da Comissão Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Goiás (Copevid), Rúbian Coutinho; a professora Claudia Freitas, a delegada da Gabriela Von Beauvais da Silva, titular da Deam-Rio; e a deputada Martha Rocha.  

SF/FS

Foto: Rosane Naylor/TJRJ