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Adolescentes de projeto social do TJ do Rio participam de palestra sobre eleições
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 12/09/2022 17:28

Pedro Luiz, de 20 anos, ainda espera um convite neste ano. Ele quer, de novo, ser mesário nas eleições de outubro e aguarda a convocação da Justiça Eleitoral para participar como voluntário no pleito. Antenado e fã de política, ele tirou o título de eleitor aos 16 anos e foi um dentre as dezenas de adolescentes do Programa Jovens Mensageiros a participar da palestra "Eleições 2022: voto consciente", promovida pelo Departamento de Ações Pró-Sustentabilidade (Deape) do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). A palestra foi ministrada por servidores do Tribunal Regional Eleitoral - RJ. 

Pedro aproveitou o encontro para se aprofundar no sistema eleitoral brasileiro e afirmou que valorizar a possibilidade de, a cada dois anos, escolher seus representantes é uma das formas de defender a democracia no país.

"Tudo é política, nossa vida toda é política, então é muito importante a gente se expressar a partir das eleições. É um grito silencioso nossa manifestação nas urnas, seja para apoiar propostas que gostamos ou para mostrar nossa insatisfação", defendeu. 

Além de tirar as dúvidas em relação à votação, os jovens puderam participar de uma simulação em duas urnas eletrônicas montadas para demonstrar o funcionamento das máquinas e familiarizar os jovens com os novos designs das peças. Samuel, de 23 anos, saiu mais confiante no processo eleitoral e ciente de seu papel como cidadão. 

"Foi muito bom entender alguns procedimentos e, agora, eu fico mais tranquilo para tentar encontrar um candidato que se adeque ao que penso e tenha boas propostas", afirmou. 

Maurício Duarte, que trabalha com o projeto "Eleitor do Futuro", do TRE, disse que é um dever das instituições públicas trabalhar para elucidar e defender as eleições e destacou o histórico de transparência do Tribunal de Justiça do Rio como exemplo de um órgão que fortalece a democracia. 

"Precisamos valorizar as instituições que promovem e defendem os direitos e os deveres dos cidadãos. Todas as nossas atitudes comunicam algo, expressam valores, então precisamos exigir que os mecanismos que fazem das nossas instituições um campo de defesa da democracia sejam sempre preservados", destacou. 

A partir da extração de uma zerésima de uma das urnas usadas como exemplo na palestra, Duarte afirmou que o Brasil tem uma das eleições mais seguras do mundo, exemplo para outros países. De acordo com o servidor, o voto sigiloso está protegido pela urna, segura e criptografada, e é o grande trunfo do pleito no país. 

"Nós temos um recurso que acabou com as fraudes tão comuns antigamente: a urna eletrônica. Com as urnas não há fraude, ela é transparente, auditável, sem conexão com a internet, então ela dá a segurança e a certeza que o eleitor precisa ter para seu voto ser respeitado", exaltou. 

JGP/MB

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