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Agenda Cultural Setembro

Banner com as imagens: estátua de Rui Barbosa de costas, contra a luz, em frente o portão do hall de entrada do Antigo Palácio da Justiça de Niterói; Fachada do Palácio da Justiça de Niterói; Detalhes dos arcos do hall de entrada do Antigo Palácio da Justiça de Niterói.

Venha conferir também os programas virtuais do Museu da Justiça. Clique neste link para acessar a página Museu da Justiça com Você.

 

Imagem estilizada de duas mãos e um livro, representando a troca do livro.

Troca de Livros Niterói
Stand-up Musical do Renato

O Troca de Livros recebe o músico Renato Pfeil, multi-instrumentista, compositor e produtor musical, integra a Dupla Glorinha e Renato, desenvolvendo um trabalho musical voltado para o público infanto-juvenil há mais de 20 anos, assim como músicas letradas e instrumentais para o público adulto.

Escritor de 2 livros: C.A.S.O Detetive Joyce para o público adulto e Lendas Mórdidas no Reino de Windowsmiddlefloffen, em parceria com Glorinha Lattinni para o público infanto-juvenil, todos com audiobook para proporcionar a inclusão social e trilha sonora original. Apresentará o "Stand-up Musical do Renato”, trazendo canções voltadas para os Direitos Fundamentais das Crianças e Adolescentes, abordagens positivas sobre o meio ambiente e o auto respeito à natureza e ao “ser humano”. Cantando para crianças de todas as idades, cria um ambiente acolhedor, interativo e divertido, no qual a plateia abraça o show em um festival de interatividades através das brincadeiras de Som e Movimento.

O público pode participar do Troca de Livros, trazendo um livro, em bom estado, e levando outro, de seu interesse. No Museu da Justiça de Niterói, o evento ocorre às terças-feiras, e, na sede do Museu da Justiça, no Rio de Janeiro, as trocas podem ser realizadas, sempre, às quintas-feiras.

Clique neste link para acessar o catálogo de obras disponíveis em Niterói.

5 de setembro, terça-feira, às 12h
Praça da República, s/n. Centro, Niterói
Participação franca

Fotografia de Luiz Antonio Simas.

Humanitas – Ciclos de Diálogos Interdisciplinares do Museu da Justiça
Os desafios da História Pública

“A história que eu estudo é sobre o cotidiano. Eu não sou um historiador dos grandes acontecimentos, dos grandes personagens. Eu me interesso pela história miúda. A história que está aqui na minha esquina.”.
“Luiz Antonio Simas: bato tambor, logo existo”, entrevista concedida à revista Trip, em 2 dez. 2020.

O Museu da Justiça, com o objetivo geral de fomentar, em especial, aproximações entre o Direito e as demais Humanidades, dá continuidade às atividades do programa Humanitas – Ciclos de Diálogos Interdisciplinares do Museu da Justiça, cujas ações têm o propósito específico de promover a cultura humanística, filosófica, científica e artística. Nesta 24ª edição, em comemoração ao Dia do Historiador (19 de agosto último) e ao Dia da Independência de Brasil (7 de setembro), realizaremos, em formato virtual, no dia 5 de setembro, de 17h às 19h, a palestra intitulada "Os desafios da História Pública", que será proferida pelo historiador, professor, escritor e compositor Luiz Antonio Simas, autor de, entre outras obras, O corpo encantado das ruas (2019), finalista do Prêmio Jabuti, em 2020.

Professor de História, Simas é Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Dedica-se a pesquisar a cultura afrodiaspórica carioca, como as escolas de samba e os terreiros das religiões de matriz africana, e, em suas obras, procura resgatar a memória oral da cidade, especialmente da população marginalizada. O escritor já trabalhou como consultor de acervo da área de Música de Carnaval do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS-RJ), e vem atuando, desde 2013, como jurado do Estandarte de Ouro, a maior premiação do Carnaval carioca. Foi colunista dos jornais O Dia e O Globo, e colaborador da revista Cult. Em 2016, Luiz Antonio Simas e Nei Lopes, autores do Dicionário da História Social do Samba, foram reconhecidos com o 65º Prêmio Jabuti (categoria Teoria/Crítica Literária, Dicionários e Gramáticas), a mais importante premiação literária do país. Suas composições já foram gravadas por artistas, como Lucio Sanfilippo, Fabiana Cozza, Jéssica Ellen, Marcelo D2 e Rita Bennedito, entre outros. Em 2023, foi homenageado pela escola de samba Acadêmicos da Abolição, com o enredo “Bato tambor, logo existo. Luiz Antonio Simas: a essência e resistência da rua”. Também no mesmo ano, foi aprovada, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), sua condecoração com a Medalha Tiradentes, a mais alta comenda do estado do Rio de Janeiro.

Após a palestra, o escritor será entrevistado e, em seguida, o público poderá conversar com o convidado e/ou lhe direcionar perguntas.

Os ciclos Humanitas objetivam difundir e realçar noções ético-humanísticas, em apoio ao amplo esclarecimento sociopolítico, imprescindível ao exercício democrático da cidadania.

O evento conta com o apoio das equipes de Produção e do Educativo do Museu da Justiça, além da coordenação de W. B. Lemos e Ricardo Vieira Lima. Doutor em Literatura Comparada pela UERJ e integrante do corpo de instrutores da Escola de Administração Judiciária (ESAJ), Lemos publicou, em 2014, o livro Rasga-mortalha – poemas dos outros, ganhador do Prêmio de Poesia Ivan Junqueira, concedido pela União Brasileira de Escritores – Seção Rio de Janeiro (UBE-RJ). Já Ricardo Vieira Lima é poeta, crítico literário e jornalista. Doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ e Editor-Assistente da revista Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea (UFRJ), Ricardo organizou e prefaciou os livros: Anos 80, da coleção Roteiro da Poesia Brasileira (2010), e Poesia completa, de Ivan Junqueira, lançado em 2019, em edição conjunta da editora portuguesa Glaciar com a Academia Brasileira de Letras (ABL). Seu livro Aríete – poemas escolhidos (2021) ganhou os Prêmios Ivan Junqueira, da Academia Carioca de Letras (ACL), e Jorge Fernandes, da União Brasileira de Escritores – Seção Rio de Janeiro (UBE-RJ). A mediação do evento será dos coordenadores.

5 de setembro, terça-feira, às 17h
O acesso à sala estará disponível a partir das 15h 55min, no dia do evento
ID da Reunião: 228 999 463 518 | Senha: L6FVgb
Pedimos aos participantes que entrem na sala virtual com os microfones e câmeras desligados
Para participar clique neste link no dia do evento
Informações: museu.agendacultural@tjrj.jus.br
Classificação indicativa: a partir de 14 anos
Participação franca

Imagem estilizada de duas mãos e um livro, representando a troca do livro.

Troca de Livros Rio de Janeiro
Doe um livro, leve outro para ler

O Museu da Justiça recebe do Rio de Janeiro no dia 14 de setembro o escritor Winter Bastos, nascido em Niterói (RJ), onde reside, trabalha no TJ-RJ (Comarca da Capital), é bacharel em Direito e mestre em Literatura Brasileira (UFF). Autor do livro de crítica literária Malandragem, Revolta e Anarquia: João Antônio, Antônio Fraga e Lima Barreto (Ed. Achiamé, 2005, esgotado) e do livro de contos Prisões de Estimação (Ed. Itapuca, 2019), o qual será destaque na edição do Troca de Livros. Em 2011, recebeu menção honrosa no IX Concurso Municipal de Conto Prefeitura de Niterói, sendo publicado em coletânea da Ed. Niterói Livros com os demais premiados. Obteve menção honrosa no7º Prêmio UFF de Literatura, em 2013, tendo conto incluído em antologia da EdUFF. Teve o conto “Depoimento” selecionado pelo Selo Off Flip para integrar a coletânea “Parem as Máquinas!” em 2020.

O público pode participar do Troca de Livros, trazendo um livro, em bom estado, e levando outro, de seu interesse. No Museu da Justiça de Niterói, o evento ocorre às terças-feiras, e, na sede do Museu da Justiça, no Rio de Janeiro, as trocas podem ser realizadas, sempre, às quintas-feiras.

Clique neste link para acessar o catálogo de obras disponíveis no Rio de Janeiro.

14 de setembro, quinta-feira, 12h
Salão dos Espelhos do Museu da Justiça
Rua Dom Manuel, 29, Centro, Rio de Janeiro
Classificação indicativa: livre
Entrada franca

Pintura de uma fazenda de café do Vale do Paraíba.

Exposição | 17ª Primavera dos Museus
Mostra Virtual de Documentos Judiciais
Café, Riqueza e Escravidão: A insurreição de Manoel Congo

O Instituto Brasileiro de Museus - Ibram organiza, entre os dias 18 e 24 de setembro, a 17ª Primavera dos Museus, sob o tema "Memórias e democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas", visando ressaltar a importância dos museus na promoção da inclusão social e da diversidade. Dentro da proposta o Museu da Justiça promove, entre outros eventos, a mostra virtual “Café, Riqueza e Escravidão: A Insurreição de Manoel Congo”, que aborda uma das maiores rebeliões escravas da então província do Rio de Janeiro.

Com auxílio de processos históricos restaurados, é possível mergulhar no ambiente senhorial e escravagista do início do século XIX e resgatar um dos símbolos da resistência negra contra a opressão. Além da conscientização de uma herança de desigualdade, que permeia os dias atuais, a exposição chama atenção para a importância da preservação do patrimônio cultural na busca por uma sociedade mais fraterna e democrática.

Clique aqui para acessar a página da exposição virtual.

Classificação indicativa: livre

Imagem de uma flor feita de sementes.

Educativo Museu da Justiça | 17ª Primavera dos Museus
Oficina de Artes: Assemblagem com elementos naturais

A partir da análise das formas e cores das sementes, folhas e outros elementos naturais, os participantes são convidados a experimentar as potencialidades de criação através da técnica da assemblagem. Por meio do agrupamento dos componentes, os visitantes poderão criar suas próprias composições.

Partindo do referencial visual das mandalas indígenas e de outros padrões simétricos encontrados na natureza, a oficina busca instigar a observação mais atenta do meio ambiente.

A oficina faz parte da programação da 17ª Primavera dos Museus. São 12 vagas disponíveis e é voltada para o público de todas as idades. As pessoas interessadas podem tirar dúvidas e efetuar a inscrição através do número (21) 3133-2721 e do e-mail museu.educativo@tjrj.jus.br.

19 de setembro, terça-feira, das 16h às 17h
Museu da Justiça do Rio de Janeiro
Rua Dom Manuel, 29, 1º andar, Sala 118 – Centro, Rio de Janeiro
Capacidade: 12 pessoas
Inscrição e informações: museu.educativo@tjrj.jus.br ou (21) 3133-2721
Classificação indicativa: livre
Partipação franca

Logomarca do projeto Música no Museu, sobre fundo vermelho.

Música no Museu
Cecília Guimarães e Ezequiel Peres, piano

O Música no Museu é um projeto, que atua há mais de vinte anos, oferecendo séries temáticas de concertos gratuitos, que buscam privilegiar a música de boa qualidade, sem distinção de procedência, escola ou época. Seus concertos contemplam da música medieval aos clássicos europeus, dos românticos aos impressionistas, dos modernos aos contemporâneos brasileiros.

Em um concerto a quatro mãos, os pianistas Cecília Guimarães e Ezequiel Peres apresentarão o programa composto por: Bach, Mozart, Schubert, Chopin, Satie, Rebikoff, Nato Henn, J. Ovalle, A. Rebello e Cecília Guimarães

Para assistir basta chegar com trinta minutos de antecedência e retirar uma senha na recepção.

21 de setembro, quinta-feira, às 12h30
Salão Nobre do Museu da Justiça
Rua Dom Manuel, 29, Centro, Rio de Janeiro
Capacidade: 60 pessoas
Classificação indicativa: livre
Entrada franca

Educativo Museu da Justiça | 17ª Primavera dos Museus
Exibição do documentário "Cores Pretas"

“Ao longo da vida de uma mulher negra, ela se depara com diversas nuances do racismo. Já na infância, ela tem a percepção que é alguém diferente dos demais e com o passar dos anos, essa subjetividade vai ganhando outras formas.”

O documentário CORES PRETAS, de Stella Tó Freitas, conta as vivências de enfrentamento ao racismo de cinco mulheres negras. A exibição faz parte da programação da 17ª Primavera dos Museus e em ambos os dias, após a projeção, haverá um bate-papo promovido pela equipe do educativo do Museu da Justiça a fim de instigar a reflexão acerca do tema retratado na obra audiovisual.

21 e 28 de setembro, quintas-feiras, das 17h às 18h
Sala Multiuso do Museu da Justiça
Rua Dom Manuel, 29, térreo – Centro, Rio de Janeiro
Capacidade: 60 pessoas
Informações: museu.agendacultural@tjrj.jus.br
Classificação indicativa: livre
Partipação franca

Fotografia de uma toga.

Coisas de Museu
Curiosidades sobre os acervos do Museu da Justiça

Série de vídeos que abordam curiosidades sobre a história do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. A equipe de museólogos e arte educadores trazem todo mês histórias sobre os acervos do Museu da Justiça e o judiciário.

Dia 23/09 - A Origem das Togas

Estreia dia 23 de setembro, sábado nas redes sociais do TJRJ
Instagram: @tjrjoficial
Classificação indicativa: Livre

Imagem do Des. Eduardo Mayr.

História Oral
Entrevistado: Des. Eduardo Mayr

Nascido em 30 de abril de 1938, no Rio de Janeiro, graduou-se em Direito pela Universidade do Estado da Guanabara, atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em 1960. Doutorou-se em direito pela mesma instituição, em 1962. Especialização em Filosofia do Direito, História do Direito e Legislação Comparada, na Universidade Johannes Gutemberg, em Mainz (Alemanha), em 1964. Trabalhou como Juiz de Direito da 33ª Vara Criminal da Comarca da Capital, Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Ilha do Governador, Juiz do Tribunal de Alçada Criminal e Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Se aposentou no ano de 2008.

Na entrevista, o Des. Eduardo Mayr discorre sobre sua vida, perpassando por histórias de sua família e, principalmente, carreira, onde compartilha alguns de seus conhecidos casos e elabora reflexões tendo como base sua experiência enquanto magistrado.

O Programa de História Oral do Poder Judiciário nasceu de um projeto criado em 1998, pelo desembargador Luiz César de Aguiar Bittencourt Silva (1925-2011), que compunha o Colegiado Dirigente do Museu da Justiça. O objetivo do Programa, ao longo de 25 anos, é resgatar, preservar e divulgar a história recente do Poder Judiciário por meio do testemunho de seus próprios agentes. Atualmente, o programa é coordenado pelo desembargador Ronald dos Santos Valladares, membro da Comissão de Preservação da Memória Judiciária. Os sumários dos depoimentos são disponibilizados aos públicos interno e externos na página do Museu da Justiça, no portal do TJRJ e a íntegra (transcrita ou em formato audiovisual) é acessada por meio de solicitação ao SEATA, através do endereço eletrônico museu.seata@tjrj.jus.br.

Estreia 24 de setembro, domingo
Clique neste link para acessar o canal do TJRJ no Youtube
Classificação indicativa: livre

Imagem da capa do livro Inana: antes da poesia ser palavra era mulher.

Do Direito à Literatura
Clube Leituras no Museu

No próximo encontro do Leituras no Museu, no dia 25 de setembro, às 17h, em celebração ao Dia Mundial do Tradutor, comemorado na data de 30 de setembro, discutiremos a recente tradução de dois dos poemas mais antigos da literatura mundial: A exaltação de Inana e A descida de Inana ao mundo dos mortos, escritos há mais de 4.000 anos, ambos de autoria da sacerdotisa e primeira poeta mulher da história, Enheduana, uma princesa do império mesopotâmico. Os poemas estão reunidos no livro Inana: antes da poesia ser palavra era mulher (2022), traduzidos pelos poetas Guilherme Gontijo Flores e Adriano Scandolara.

Com a escrita dos poemas de Inana: antes da poesia ser palavra era mulher, conforme Scandolara, na introdução ao livro, “Enheduana é não apenas a primeira poeta mulher da história, mas a primeira pessoa, de qualquer gênero, em qualquer tempo, em qualquer lugar, que escreveu o que chamamos de literatura e deixou sua marca para a posteridade”.

O encontro do Leituras no Museu será conduzido pelo servidor, poeta e crítico W. B. Lemos, Doutor em Literatura Comparada pela UERJ, Mestre em Literatura Brasileira pela mesma instituição e integrante do corpo de instrutores da Escola de Administração Judiciária (ESAJ); e dispõe do apoio das equipes de Produção e do Educativo do Museu da Justiça.

25 de setembro, segunda-feira, às 17h
O acesso à sala estará disponível a partir das 16h 55min, no dia do evento
ID da Reunião: 289 249 534 087 | Senha: Wb5pDn
Pedimos aos participantes que entrem na sala virtual com os microfones e câmeras desligados
Para participar clique neste link no dia do evento
Informações: museu.agendacultural@tjrj.jus.br
Classificação indicativa: a partir de 14 anos
Participação franca

Fotografia de Guilherme Gontijo Flores.

Do Direito à Literatura
Sarau do Museu – Poesia, a mais completa tradução

“Como na troca de cartas/ que não chegam ao destino/ algo no corpo escapa & volta/ além dos selos quase asa/ em pleno voo em pluma falsa/ ou salamandra ardendo/ sobre o manto branco/ das geadas algo no corpo/ salta & nega & assim sela/ (...) / reaparece pela mata/ em pisco de vaga-lumes/ faísca sobre pedras/ algo no corpo estala/ a madeira dos galhos/ se rompendo na noite/ desprovida de ventos/ vida explode em tudo/ que é sagrado algo resvala/ e vela seu vazio anunciado/ algo no corpo espera”
Trechos do poema do livro carvão :: capim (2018), de Guilherme Gontijo Flores.

O Museu da Justiça, com o intuito de promover a leitura de poesia, realizará a 35ª Edição do Sarau do Museu – Poesia, a mais completa tradução, em formato virtual, no dia 27 de setembro de 2023, às 17h, como mais um dos desdobramentos do programa Do Direito à Literatura – Encontros Literários Interdisciplinares, série de ações que têm como objetivo buscar aproximações entre o Direito e as demais Humanidades. Nesta edição, celebraremos o Dia Mundial do Tradutor – comemorado no próximo dia 30 de setembro –, homenageando o poeta, tradutor, ensaísta e professor de latim na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Guilherme Gontijo Flores. Doutor em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo (USP), é mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Pós-Doutor pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Araraquara. Publicou nove livros de poemas, dentre eles: brasa enganosa (2013); carvão :: capim (2018, finalista do Prêmio Rio de Literatura); Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020, poesia reunida) e Potlatch (2022), além do romance História de Joia (2019). Tradutor experiente e bastante premiado, lançou, dentre outros, A anatomia da melancolia (em 4 volumes, entre 2011 e 2013), de Robert Burton, obra vencedora dos prêmios Jabuti e APCA de tradução; Elegias de Sexto Propércio (2014, Prêmio Paulo Rónai de Tradução, da Biblioteca Nacional); Fragmentos de Safo (2017, Prêmio APCA de Tradução); Ar-reverso, de Paul Celan (2021), e, mais recentemente, as Obras completas de François Rabelais. Foi coeditor do blog e revista escamandro. Neste ano de 2023, está lançando um novo livro de ensaio, Que sabe de si: o híbrido, a memória, a fúria, e uma nova e arrojada tradução: Seu dedo é flor de lótus – Poemas de amor do Antigo Egito.

O encontro contará com as participações do homenageado e de Prisca Agustoni, poeta, tradutora e professora de Literaturas Italiana e Comparada na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Prisca nasceu na Suíça italiana e, desde 2002, mora no Brasil, em Juiz de Fora (MG). Doutora em Letras e Linguística pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), é Pós-Doutora pela Universitá della Svizzera Italiana (USI, Suíça). Escreve e se autotraduz em italiano, francês e português, fazendo desse lugar intersticial entre as línguas e as culturas seu motor de criação e de pesquisa acadêmica. Estreou na poesia em 2001, com Inventário de vozes / inventario di voci (ed. bilíngue), ao qual se seguiram várias obras, nas três línguas, entre as quais: le déni (Genebra, 2012); Casa dos ossos (2017, semifinalista do Prêmio Oceanos); O mundo mutilado (2020, finalista do Prêmio Jabuti) e Lingua sommersa (Milão, 2021). Em 2022, lançou os livros O gosto amargo dos metais (Prêmio Cidade de Belo Horizonte de Poesia) e Entre o que brilha e o que arde. Participará, ainda, o professor de Literatura Brasileira da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Gustavo Silveira Ribeiro. Doutor em Estudos Literários pela UFMG, com período sanduíche na Universidade Nova de Lisboa, Gustavo é Pós-Doutor pela Universidade de Lisboa, onde também é professor visitante. É um dos editores da Ouriço – revista de poesia e crítica cultural.

O evento conta com o apoio das equipes de Produção e do Educativo do Museu da Justiça, além da coordenação e mediação de Ricardo Vieira Lima e W. B. Lemos. Ricardo é poeta, crítico literário e jornalista. Doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ e Editor-Assistente da revista Fórum de Literatura Brasileira Contemporânea (UFRJ), organizou e prefaciou os livros: Anos 80, da coleção Roteiro da Poesia Brasileira (2010), e Poesia completa, de Ivan Junqueira (2019). Seu livro Aríete – poemas escolhidos (2021) ganhou os Prêmios Ivan Junqueira, da Academia Carioca de Letras (ACL), e Jorge Fernandes, da União Brasileira de Escritores – Seção Rio de Janeiro (UBE-RJ). Já Lemos é Doutor em Literatura Comparada pela UERJ e integrante do corpo de instrutores da ESAJ. Publicou, em 2014, o livro Rasga-mortalha – poemas dos outros, vencedor do Prêmio de Poesia Ivan Junqueira, da UBE-RJ.

Além de conversar com os convidados, a audiência poderá ler poemas do homenageado, bem como os de sua própria autoria, desde que, preferencialmente, dialoguem com a obra e/ou os temas da poesia de Guilherme Gontijo Flores.

O Sarau do Museu prossegue com o objetivo de resgatar a história e atualizar a forma das tradicionais reuniões literárias e musicais cariocas da Belle Époque e do Rio antigo, em que os apreciadores da poesia e da música se reuniam para dizer e ouvir poemas e canções de sua preferência.

O acesso à sala virtual estará disponível a partir das 16h55min, no dia do evento.

27 de setembro, quarta-feira, às 17h
O acesso à sala estará disponível a partir das 16h 55min, no dia do evento
ID da Reunião: 276 531 571 679 | Senha: SmnNcw
Pedimos aos participantes que entrem na sala virtual com os microfones e câmeras desligados
Para participar clique neste link no dia do evento
Informações: museu.agendacultural@tjrj.jus.br
Classificação indicativa: a partir de 14 anos
Participação franca

Imagem estilizada com as cores verde, vermelho, azul e amarelo.

Exposição
Justiça da Infância e da Juventude – 100 anos

O Museu da Justiça promove a exposição “Justiça da Infância e da Juventude – 100 anos”, em celebração ao centenário de criação do primeiro juízo da América Latina, especializado na assistência, proteção, defesa, processo e julgamento de menores abandonados e em conflito com a lei.

A exposição abordará a mudança de paradigma, ocorrida a partir da criação do Juizado de Menores do Distrito Federal, em 1923, no tocante às crianças e adolescentes, especialmente aqueles em situação de abandono ou envolvidos em atos delituosos. Uma das consequências mais evidentes desta nova visão foi o desenvolvimento de medidas de apoio e o reconhecimento da importância do papel e da responsabilidade do poder público na proteção à infância.

A partir de documentos e imagens do acervo histórico e cultural do Poder Judiciário tratados, digitalizados e selecionados pela equipe técnica do Museu da Justiça, o visitante poderá acompanhar as nuances do pensamento filosófico e social sobre o assunto, durante o último século, sem deixar de ressaltar as práticas adotadas nos períodos colonial e imperial.

Clique aqui para acessar a página da Exposição.

Inauguração, 29 de setembro, sexta-feira, 16h
Salão dos Espelhos do Museu da Justiça
Rua Dom Manuel, 29, Centro, Rio de Janeiro
Classificação indicativa: livre
Entrada franca

Fotografia em preto e branco da Desembargadora Maria Collares.

Exposição
Maria Collares, A Desembargadora Verde

Em 1976 ingressava na magistratura do Rio de Janeiro Maria Collares Felipe da Conceição (1933-2018), que daria início a uma extensa carreira marcada por luta pelas causas ambientais. A exposição explora as múltiplas facetas da Desembargadora Verde, como era popularmente conhecida, permeada por diferentes estudos, trabalhos e maternidade, além de promover a reflexão sobre e o valor da justiça na defesa das causas ambientais.

A mostra, promovida pelo Museu da Justiça, apresenta, a partir do dia 10 de agosto, as principais etapas da vida da desembargadora Maria Collares e reconstrói a memória da jurista que obteve grande destaque na magistratura do Estado do Rio de Janeiro.

De segunda a sexta, das 11h às 17h
Salão dos Passos Perdidos do Museu da Justiça
Rua Dom Manuel, 29, Centro, Rio de Janeiro
Classificação indicativa: livre
Entrada franca

Fotografia da fachada do Museu da Justiça refletida na fachada espelhada do prédio da Lâmina III

Exposição
Tribunais do Rio de Janeiro – 270 anos

O Museu da Justiça, em comemoração ao marco de 270 anos da atuação do Poder Judiciário no estado do Rio de Janeiro, promove a exposição “Tribunais do Rio de Janeiro – 270 anos”. Com auxílio dos bens culturais preservados no Museu da Justiça, a exposição se propõe a rememorar os órgãos que compunham a administração da justiça desde o início da colonização, com destaque para os diferentes tribunais que desempenharam a jurisdição no território que corresponde ao atual Estado do Rio de Janeiro e sua interação com a história social brasileira. Dentre o acervo histórico exposto estão objetos de trabalho, móveis, fotografias, livros de registros e documentos decorrentes da atividade judicial, no qual destacam-se autos processuais com mais de 3 séculos.

O objetivo da exposição é evidenciar o papel do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro não só como órgão de pacificação social, enquanto solucionador de conflitos, mas também sua atuação como promotor de cultura e cidadania, mediante a preservação e difusão do patrimônio histórico e da memória institucional.

Clique aqui para acessar a página da Exposição.

Museu da Justiça de Niterói
Segunda a sexta-feira, das 11h às 17h
Praça da República s/nº, Centro, Niterói
Entrada franca
Classificação indicativa: livre

Fotografia em preto e branco de uma chave antiga sobre a palme de uma mão

Exposição
Revelando Niterói

O Museu da Justiça reinaugura, em sua sede de Niterói, a exposição Revelando Niterói. A exposição se propõe a tornar evidente o cotidiano da cidade, mostrando espaços e ambientes que hoje fazem parte da paisagem urbana, sob o olhar do fotógrafo Miguel Regazoni. As fotografias possibilitam o enfoque no mais inusitado do corriqueiro, o surpreendente detalhe do cotidiano, ou até mesmas certas manifestações do invisível, à espera de atenção, nas calçadas das nossas ruas.

Museu da Justiça de Niterói
De segunda a sexta-feira, das 11 às 17h
Praça da República S/Nº - Centro, Niterói
Entrada franca
Classificação indicativa: livre

Fotografia de um grupo partipando da visita mediada Da Pedra ao Palácio.

Visitas Mediadas aos Antigos Palácios da Justiça do Rio de Janeiro e Niterói

Conduzida por educadores, a visita apresenta à população – de forma lúdica, dinâmica e interativa – a arquitetura, a história e as funções dos Antigos Palácios da Justiça do Rio de Janeiro e de Niterói. Por meio da análise de símbolos que se referem à memória do judiciário, os participantes são convidados a dialogar e interagir com os elementos artísticos. No percurso aos diversos salões e tribunais históricos, os visitantes têm a chance de participar de um julgamento teatralizado nos salões históricos dos Tribunais do Júri e conhecer como se dá o funcionamento de um júri.

Clique neste link para acessar saber mais sobre o Educativo do Museu da Justiça.

Recomendada para turmas de ensino fundamental, ensino médio, faculdades, ONGs e outros grupos.
Número de visitantes: 25 a 30 pessoas
Duração: 90 minutos
Agendamento de grupos e escolas:
Museu da Justiça do Rio de Janeiro: (21) 3133-2721 ou e-mail: museu.educativo@tjrj.jus.br
Museu da Justiça - Niterói: (21) 3002-4284 ou e-mail: museu.niteroi@tjrj.jus.br
Participação franca
Classificação indicativa: a partir de 12 anos

Imagens dos cartazes das exposições Arte, Educação e Sustentabilidade; Mostra o Escultor da Justiça: Um Olhar artístico sobre Deocleciano; Centenário do Antigo Palácio da Justiça de Niterói; e Mostra de Documentos Judiciais: Café, Riqueza e Escravidão: A insurreição de Manoel Congo, sobre um fundo azul.

Exposição
Exposições virtuais do Museu da Justiça

As exposições promovidas pelo Museu da Justiça são concebidas a partir de pesquisas desenvolvidas pelas suas equipes, do acervo sob sua guarda ou por artistas diversos, e têm por objetivo estimular a reflexão acerca de temas relacionados a justiça, direitos, cidadania e os desafios da sociedade contemporânea. Além de exposições presenciais, disponibilizamos em nosso portal diversas exposições que podem ser acessadas de onde você estiver.

Para visitar as exposições virtuais e saber mais sobre as exposições presenciais, acesse: Clique aqui para acessar a página de Exposições

Classificação indicativa: livre