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Museu da Justiça conquista prêmios no IV Prêmio CNJ Memória do Poder Judiciário

A exposição “Democracia na Balança" foi premiada, durante encerramento do V Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário na última sexta (9), em Goiânia, com o Prêmio CNJ Memória do Poder Judiciário. A categoria vencida foi a de Patrimônio Cultural Museológico, ainda com menção honrosa para o projeto "Tratamento técnico do acervo do Educandário Romão de Mattos Duarte".

Em cartaz no Museu da Justiça de Niterói, a exposição discute repressão e consolidação democrática a partir da ditadura militar (1964 - 1985), e conta com o processo do acidente que matou o ex-presidente Juscelino Kubitscheck e cartas do advogado Sobral Pinto foram alguns dos documentos em exibição.

“Resgatar a história, trazendo caminhos da democracia ao público é garantir aprendizado ao futuro. É permitir que o passado possa construir um presente mais sólido”, defende a diretora do museu Siléa Macieira.

“Democracia na Balança” foi visitada por maius de 5.800 pessoas, entre setembro de 2024 e abril de 2024, além de promover ciclos de debates com acadêmicos da Universidade Salgado de Oliveira e do próprio Museu da Justiça. O trabalho foi fruto da integração de várias das equipes do Museu, como a DICOI (Divisão de Comunicação Institucional) e DIMAU (Divisão de Mídia Audiovisual), responsáveis pelo vídeo e identidade visual.

 

Museu da Justiça promove seminário sobre educação

O Museu da Justiça de Niterói discutiu, nos dias 6 e 7 de maio, inclusão social e cidadania por meio das mesas de “Diálogos sobre a Educação”. Palestrantes convidados com diferentes especialidades estiveram em mesas redondas para compartilhar experiências que envolvem a prática educacional.

Das práticas antiracistas em aulas de português ou história e debates sobre patrimônio cultural em sala de aula na educação básica, o evento teve a pluralidade como marca. Profissionais de campos múltiplos, mas interesses semelhantes, mostraram como levantar questões pertinentes não apenas à sala de aula como à sociedade de modo mais amplo.

O primeiro dia contou com Luciano Nascimento, professor de português e doutor em literaturas, Caroline Nascimento, pedagoga especializada em igualdade racial na escola e Vivian Zapa, professora universitária e doutora em história política. Para o segundo, estiveram presentes Jeferson Rocha, pedagogo especialista em psicologia jurídica, Maximiliano de Souza, museólogo pesquisador em patrimônio e educação patrimonial e Lydia de Carvalho, professora de história e doutoranda em história comparada. A mediação foi realizada por Whiverson Reis e Maju Torres, arte-educadores do Museu da Justiça.

A abertura de cada dia foi também realizada por uma apresentação especial do grupo Vozes da Diversidade - Teatro Terapêutico da APAE Niterói, com a esquete “Onde está o Shrek?”. A apresentação foi capitaneada pelo psicólogo e ator Aldo Frey.

Texto: MM / TC
Revisão MM
Fotos: MM / ML

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