Museu Convida recebe Débora Moreno, no Troca de Livros

O projeto Troca de Livros recebeu, nesta terça-feira (29), no Museu da Justiça de Niterói, a escritora e ativista cultural Débora Moreno. Alunos do 3º ano da Escola Municipal Alberto Francisco Torres, acompanhados pelo professor Thiago Machado, assistiram atentamente a atividade lúdica e imaginativa proposta pela autora.

Débora Moreno, além de ter contado sobre a própria trajetória pessoal e profissional, também cativou o público por meio de uma contação de história teatralizada. “Lolita Braço de Fita”, primeiro livro da autora, foi interpretado com marionetes de pano e participação das crianças presentes.

Moradora da Comunidade do Morro do Estado, Débora Moreno vive da arte produzida por ela própria e de ocupar espaços através da cultura e da sua voz. Ela também é artesã, contadora de histórias e já se considerava escritora mesmo antes de ter tido algum de seus trabalhos publicados.

“Eu era escritora mesmo quando só escrevia para o papel. Fazia isso todos os dias e aquilo me tornava escritora. A vontade de estar escrevendo, compartilhando histórias, falado em palcos, que isso fazia da minha vontade de vencer maior”, lembrou Débora. “Para mim, foi mais difícil ainda por ter que trabalhar para criar meu filho e melhorar minha vida, mas a força do sonho falou mais alto que qualquer dificuldade ou preconceito.”.

Segundo ela, o gosto pela literatura foi alimentado pela mãe que, mesmo só tendo sido alfabetizada bem mais tarde, a presenteava com livros durante a infância.

O projeto Troca de Livros, para além de conversar com convidados, é uma atividade cultural interativa que incentiva a circulação de conhecimento e o acesso à leitura. O público poderá participar trazendo um livro em bom estado e levando outro de seu interesse, promovendo o compartilhamento de histórias e saberes. A iniciativa busca estimular o hábito da leitura e fortalecer o vínculo entre os participantes por meio da troca de experiências literárias.

Representantes do TJRJ e do MPF realizam visita técnica ao Arquivo da Cidade de Piraí

Nesta segunda-feira (28), representantes do Museu da Justiça, do Arquivo Central do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) e do Ministério Público Federal (MPF) realizaram uma visita técnica ao Arquivo da Cidade de Piraí, com o objetivo de verificar as condições de preservação e acesso ao acervo histórico do município.

A visita integra as ações do projeto “Fontes Judiciais para a História da Escravidão no Vale do Paraíba Fluminense”, que busca recuperar, divulgar e disponibilizar acervos judiciais de cidades da região, considerada um dos principais polos da economia escravista no Brasil do século XIX. O projeto valoriza esses documentos como fontes essenciais para a preservação da memória histórica nacional.

Participaram da visita: Sergio Gardenghi Suiama, procurador da República; José Maria, diretor do Arquivo de Piraí; Gilmar de Almeida Sá, chefe do SEATA; Marcus Vinicius Domingues Gomes, diretor do DECCO; Gilberto de Souza Cardoso, diretor da DIGED; Valéria Chagas, historiadora do SEATA; e Alessandra Elias, historiadora da DIGED. O Arquivo da Cidade de Piraí mantém convênio com o TJRJ, fortalecendo a parceria entre instituições em prol da preservação documental e da valorização da história brasileira.

Museu da Justiça passa com sucesso por auditoria de supervisão

O Museu da Justiça passou por auditoria externa nesta semana, realizada em parceria com a Fundação Vanzolini, com o objetivo de manter a certificação ISO 9001, que reconhece a qualidade na gestão de seus processos. A ação reafirma o compromisso do Museu em prover serviços de excelência para a população.

Museu é Arte & Educação recebe o ator Aldo Frey

O projeto Museu é Arte & Educação recebeu, nesta quarta-feira (30), o ator, psicólogo e produtor cultural Aldo Frey, entrevistado pelo arte educador Whiverson Reis. Durante a conversa, Frey teve a oportunidade de compartilhar sua trajetória que sempre buscou unir atuação com psicoterapia, usando da arte como ferramenta de cuidado e inclusão social.

O ator também ministra aulas de teatro terapêutico na APAE de Niterói e na Escola Especial Crescer. Atende crianças, adolescentes e adultos com deficiências intelectuais e TEA. Para ele, o diálogo do teatro com a formação em psicologia funciona muito bem para este tipo de trabalho.

“O universo de pessoas com deficiência é particular, transformador. Todos os dias em que dou aula para elas, volto diferente. Elas me ensinam mais do que eu as ensino. O teatro terapêutico possibilita aberturas novas para lidar com as pessoas e incluí-las.”, relata Aldo Frey.

O projeto Museu é Arte & Educação se dá por uma série de entrevistas mensais, que ocorrem de forma híbrida (público virtual e presencial), com profissionais das artes e da educação. O programa tem como objetivo refletir sobre a arte e a educação na sociedade contemporânea, seus avanços técnicos e sua história. Proporciona, assim, um espaço de reflexão e de diálogo sobre o indivíduo contemporâneo, a sociedade e o papel da educação no contexto artístico.

Texto: MM / SM / TC
Revisão: MM
Fotos: MM / ML

Dia do Trabalho

O Gabinete do Museu da Justiça agradece aos parceiros institucionais que somam às nossas equipes e tornam o trabalho melhor! Parabéns pelo Dia do Trabalhador!

Siléa Macieira
Diretora do Museu da Justiça