- Museu da Justiça
- Aconteceu no Museu
- 2025
- Aconteceu no Museu: 12 a 16 de maio
Orquestra e Coral Flauta Mágica se apresenta no Museu da Justiça
O programa Música no Museu recebeu, na tarde desta quinta-feira (15), a Orquestra e Coral Flauta Mágica, de Cuiabá, Mato Grosso, para a apresentação “Os Imortais da Música Brasileira e os Gênios Internacionais” no Tribunal do Júri. O repertório foi repleto de canções de grandes compositores como Tom Jobim, Lô Borges, Dominguinhos e Heitor Villa-Lobos em arranjos próprios.
Além das crianças e jovens que compõem a Flauta Mágica, o concerto foi capitaneado pelo maestro e violonista Gilberto Mendes e também incluiu participação de banda com guitarra, baixo e bateria.
A Flauta Mágica, como Mendes contou em intervalos entre uma música e outra, existe desde 1998 e surgiu como projeto social para promover educação musical e cidadania na periferia de Cuiabá.
“No início eram rapazes com revólver na cintura que, com o tempo, pegaram gosto pela música e começaram a se destacar nas escolas. A música tem esse poder de criar foco e atenção”, contou.
Museu da Justiça recebe “Discriminação religiosa no ambiente de trabalho: ampliando as compreensões sobre assédio”
O Museu da Justiça realizou, nesta segunda feira (12), o encontro “Discriminação religiosa no ambiente de trabalho: ampliando as compreensões sobre assédio”. A mesa de conversa contou com a participação de Evelyn Alves, pedagoga e educadora socioambiental, e Rennan Leta, articulador político e social da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro e candomblecista.
Ambos puderam, durante o evento, compartilhar vivências profissionais e pessoais próprias a partir do tema da discriminação religiosa. Práticas, problemáticas, questionamentos e soluções possíveis foram algumas das principais pautas tratadas.
Evelyn, que sempre cultivou a espiritualidade por meio de diversas religiões, sempre se manteve aberta ao diálogo sobre o assunto com as crianças com as quais trabalhava em escola. A tolerância e o estímulo à alteridade eram, para ela, os maiores desafios. “É importante perceber que temos vital papel em promover outros discursos que não os mesmos que só segregam.”, declarou a educadora.
Rennan Leta, por outro lado, trouxe um pouco da experiência que é ser candomblecista e trabalhar em órgão da prefeitura, inclusive ao reiterar a diferença de tratamento que religiões de matriz africana recebem com relação ao cristianismo. Além disso, fez também um paralelo com a hostilidade recebida por sua filha de 10 anos por colegas de escola pelas questões religiosas.
Oficina de Restauro é promovida pelo Serviço de Acervo Textual, Audiovisual e Pesquisas Histórias
O Serviço de Acervo Textual, Audiovisual e Pesquisas Histórias promoveu, entre terça e quarta (13 e 14), Oficina Demonstrativa de Procedimentos de Restauro de Documentos. Estudantes universitários, servidores e demais interessados puderam acompanhar trabalhos realizados no laboratório de restauro do Museu da Justiça.
A atividade cobriu desde a escolha e preparo de documentos para procedimentos de restauro até sua digitalização, para que possa ser consultada por mais pesquisadores sem a necessidade de manejo físico.
Palestra aborda a obsessão por procedimentos estéticos, no Museu da Justiça em Niterói
O Museu da Justiça de Niterói recebeu, na tarde desta terça-feira (13), Dra. Flávia Lima, especialista em estética, para uma conversa sobre o limite da normalidade e a obsessão por procedimentos estéticos.
Padrões de beleza, autoestima e sociedade foram alguns dos principais tópicos levantados pela palestrante, que também é psicanalista. Os anos de estudo e trabalho deram para ela, uma visão bastante panorâmica sobre esses assuntos a partir da união da medicina com a psicologia.
Para Flávia Lima, a percepção de beleza vem de um somatório de fatores biológicos e culturais, e que, nos dias de hoje, tem desenvolvido uma série de problemáticas. Padrões inalcançáveis nas redes sociais e o estímulo frenético de liberação de hormônios provocado por elas são, segundo ela, algumas das causas dessa crise.
“A autoaceitação tem que ser desenvolvida para entendermos e aceitarmos nossas diferenças das outras pessoas. Ninguém é igual a ninguém, e é o diferente que é interessante. As pessoas estão perdendo esse senso e querendo se padronizar. Isso se dá tanto pelo que impõe socialmente quanto por questões relacionadas à autoestima e até transtornos de autoimagem.”, relatou.
Exposição “Quem sente na pele” é reinaugurada no Espaço de Arte Des. Deocleciano
A exposição “Quem sente na pele”, originalmente pensada para o Museu da Justiça, foi inaugurada no hall de entrada do Lâmina III do TJRJ na tarde desta quarta-feira (13). Estiveram presentes o Des. Wagner Cinelli, presidente dos Cogens, Desa. Patrícia Serra Vieira, vice-presidente dos Cogens e Siléa Macieira, diretora do Museu da Justiça com falas na abertura da instalação.
A ideia da exposição é conscientizar sobre os diferentes tipos de assédio sofridos no ambiente de trabalho por meio da empatia do visitante. O percurso conta com experiências visuais e sensoriais para isso, seja para falar sobre intolerância religiosa ou assédio racial.
Segundo o presidente do Cogen, transportar a exposição de um lugar para outro é também transformá-la, mas com a manutenção da essência de humanidade e escuta em sua proposta.
“Queremos trabalhar especialmente conscientização e prevenção. Em todos os colaboradores que frequentam este espaço. Magistrados, servidores, estagiários, etc.”, declarou o desembargador.
O futuro dos museus em comunidades em rápida transformação
Para discutir a museologia em um mundo marcado por rápidas e intensas transformações, o Museu da Justiça convidou Natália Oliveira, pesquisadora do Museu de Memórias da Praça Seca, Gabriela Alevato, diretora executiva da SOU MUSEUS e Bruna Cruz, especialista em museus e curadoria digital para uma mesa de debates na tarde desta quarta-feira (14) como parte da 23ª Semana Nacional de Museus. A conversa foi mediada por Maju Torres, arte-educadora do Museu da Justiça.
O evento propôs reflexões em três subáreas temáticas fundamentais: Patrimônio Imaterial, Juventude e Novas Tecnologias. Todas elas em articulação para entender o futuro dos museus, mas também o papel que essa instituição tem como transformador de dinâmicas sociais também. Tanto a perspectiva profissional das convidadas quanto pessoal foram levantadas nas falas realizadas na roda de conversa.
Texto: MM
Fotos: DA / MM / ML / TC / DB