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TJRJ é homenageado pela Justiça gaúcha em Congresso de Cooperação Judiciária
Notícia publicada por Secretaria-Geral de Comunicação Social em 24/10/2025 15h27
Desembargador Ricardo Cardozo destacou o ato de solidariedade entre os tribunais na hora da dor

Imagem do desembargador Ricardo Cardozo discursando congresso no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

Desembargador Ricardo Cardozo ressaltou em seu discurso que a colaboração com a Justiça gaúcha foi um marco importante para a cooperação institucional

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) foi homenageado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) em razão do conjunto de ações praticadas durante o período de enchentes no ano de 2024, com base no Termo de Cooperação firmado entre as duas Cortes. O reconhecimento aconteceu na última quinta-feira, 23 de outubro, durante o III Congresso Gaúcho de Cooperação Judiciária, realizado no Palácio da Justiça, em Porto Alegre. Além da doação de 4 mil computadores para o TJRS, que contou com apoio logístico da Força Aérea Brasileira (FAB), cerca de 60 juízes e 11 desembargadores do Judiciário Fluminense se voluntariaram para participar de audiências e sessões de julgamento enquanto a sociedade gaúcha enfrentava os severos impactos causados pela crise climática que atingiu o estado em maio do ano passado. 

O presidente do TJRJ no biênio 2023-2024, desembargador Ricardo Cardozo, discursou durante a abertura do evento e enfatizou que a colaboração com a Justiça gaúcha foi um marco importante para a cooperação institucional, tema central do evento, mas sem deixar de lado os valores humanitários. “Trata-se de um gesto que transcende a formalidade de uma cerimônia. É o reconhecimento de um elo humano e institucional que se forjou em meio à dor e à necessidade. E que revelou, mais uma vez, que o Judiciário brasileiro é capaz de agir com empatia, eficiência e solidariedade. Quando o TJRJ estendeu a mão ao TJRS, não o fez apenas como instituição, mas como comunidade humana, consciente de que a Justiça é uma só, e de que nenhum tribunal é verdadeiramente justo se não for solidário", afirmou.

PB/IA