Autofit Section
Cores, livros e poesia tomam conta de troca de livros em tarde dedicada às crianças 
Notícia publicada por Secretaria-Geral de Comunicação Social em 23/10/2025 17h26

                               Maria Luiza Lemos Macieira, de nove anos, foi a primeira a ler e celebrou o brilho da infância em seus versos

Bichinhos de pelúcia, pilhas de livros e muitas cores transformaram o espaço do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) em um ambiente de imaginação e descobertas. Entre olhares curiosos e uma tímida vontade de falar, as crianças logo se soltaram e encantaram o público com a espontaneidade que só a infância permite. Leram, responderam perguntas e participaram de uma animada troca de livros promovida pelo Museu da Justiça no evento intitulado Museu Convida. O Salão Nobre do Antigo Palácio da Justiça do Edifício Desembargador Caetano Pinto de Miranda Montenegro ganhou, então, um colorido especial na tarde desta quinta-feira, 23 de outubro.  

A criançada criou suas próprias poesias, exaltando o que significa ser criança. Maria Luiza Lemos Macieira, de nove anos, carinhosamente chamada de Malu, foi a primeira a ler e celebrou o brilho da infância em seus versos. Já Helena Bahamon, de oito anos, declarou com a sinceridade típica da idade que uma coisa que ela não quer é se tornar adulta. Em seu poema, destacou a beleza das diferenças entre as pessoas e como cada um tem um jeito especial de ser. No fim, ainda recebeu um beijo da mãe, que celebrou a coragem e o talento da filha durante a apresentação.

                                       Helena Bahamon, de oito anos, destacou, em seu poema, a beleza das diferenças entre as pessoas 

“Tem tanta comidinha diferente, e as pessoas também são assim. Cada um tem um jeito muito especial. Tem gente que é como uma coxinha, com muito recheio para dar. No mundo, somos todos únicos e diferentes. Cada um nasce de um jeitinho”, recitou. 

Já William Varella de Andrade Júnior, de 13 anos, escolheu recitar um poema de Vinicius de Moraes e arrancou risadas da plateia ao dizer que quer “evitar pagar contas e quer continuar jogando queimada com os amigos”. 

A pequena Malu Rangel de Azevedo, de nove anos, contou com a ajuda da avó para ler seu poema — e só a presença dela já foi suficiente para acalmá-la. Em seus versos, Malu lembrou que ser criança é se divertir, mas também reconhecer responsabilidades.  “A gente pode se divertir, rir, correr e praticar esportes. Os papais é que cuidam dos problemas. Mas nós, crianças, também temos nossos deveres, como ir à escola, estudar, fazer o dever de casa e respeitar os pais, os avós, os tios e os professores. Ser criança é ser feliz todos os dias”, recitou a menina. 

Arthur Gabriel Marques dos Reis Teixeira, de 11 anos, começou tímido e nem quis se apresentar, mas logo ganhou confiança com a ajuda da família. O menino, que adora jogar no computador, conseguiu completar a leitura do poema e foi recebido com um abraço carinhoso do avô, da avó e do irmão Guilherme.  

VS/SF  

Fotos: Brunno Dantas/TJRJ