Acusado de furtar carne de supermercado segue preso
O juízo da Central de Audiência de Custódia de Benfica converteu para preventiva a prisão em flagrante de Arão Rogério de Souza Batista por subtrair peças de carne de picanha avaliadas em R$ 356,84 no Supermercado Zona Sul de Copacabana. A mercadoria foi encontrada no interior da mochila dele por policiais civis que passavam no local quando ele saía sem efetuar o pagamento e apresentar comprovante fiscal.
Na audiência de custódia realizada no domingo, 24 de agosto, foi acolhido o parecer do Ministério Público pela conversão da prisão, já que câmeras de segurança do local flagraram a ação do acusado. A Defensoria Pública pedia a liberdade provisória de Arão e a aplicação de medidas cautelares.
“Assim, evidente a necessidade da conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva do custodiado como medida de garantia da ordem pública, sobretudo porque crimes como esse comprometem a segurança de moradores da cidade do Rio de Janeiro, impondo-se atuação do Poder Judiciário, ainda que de natureza cautelar, com vistas ao restabelecimento da paz social concretamente violada pela conduta do custodiado. Além disso, o custodiado já ostenta condenação pela prática do crime de roubo e responde a três ações penais pela prática do crime de furto, duas delas pendentes de citação e uma suspensa, conforme consta de sua folha de antecedentes, mas volta a ser preso em flagrante pela prática de novo crime. Nesse sentido, sua reincidência não apenas impede a concessão da liberdade provisória, como torna necessária a custódia cautelar para evitar a reiteração delitiva", destacou a decisão.
Processo nº 0932609-32.2025.8.19.0001
SV/IA