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Desembargadoras do TJRJ são condecoradas em concurso do CNJ sobre direitos humanos
Notícia publicada por Secretaria-Geral de Comunicação Social em 13/08/2025 17:20

Desembaradora Adriana Ramos de Mello, ao lado esquerdo, vencedora na categoria "Direito das Mulheres"; e, ao lado direito, desembargadora Maria Aglaé Tedesco Vilardo premiada com menção honrosa pelo acórdão "Direito das Pessoas com Deficiência"

Desembaradora Adriana Ramos de Mello, ao lado esquerdo, vencedora na categoria "Direito das Mulheres"; e, ao lado direito, desembargadora Maria Aglaé Tedesco Vilardo, premiada com menção honrosa pelo acórdão "Direito das Pessoas com Deficiência"

Com o acórdão sobre um caso de violência obstétrica, a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) Adriana Ramos de Mello foi a vencedora, na categoria “Direito das Mulheres”, do 2º Concurso Nacional de Decisões Judiciais e Acórdãos em Direitos Humanos, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A desembargadora Maria Aglaé Tedesco Vilardo recebeu menção honrosa por seu acórdão sobre “Direitos das Pessoas com Deficiência”. A premiação foi realizada na terça-feira, 12 de agosto, em Brasília. 

A desembargadora Adriana Ramos de Mello, que atua na 6ª Câmara de Direito Público e é presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Coem), foi relatora de um processo sobre violência obstétrica ocorrido em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Na ação, a mãe, de 16 anos, aponta demora no parto e erro médico como causadores de sequelas e, posteriormente, morte do bebê. 

No acórdão premiado, a magistrada aplicou o protocolo para julgamento com perspectiva de gênero do CNJ e considerou a Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (Cedaw) e a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência (Convenção de Belém de Pará). O Município de Nova Iguaçu foi condenado a pagar indenização, no valor de R$350 mil, à mãe do bebê.

Na solenidade de entrega dos prêmios, o ministro do STF Edson Fachin destacou a importância do concurso, criado com objetivo de reconhecer magistrados que contribuem, por meio de decisões judiciais, para a proteção e promoção dos direitos humanos.

“Essa premiação se firma como importante instrumento de incentivo e fortalecimento das capacidades do Poder Judiciário para efetivação dos direitos humanos, dando visibilidade às decisões que os concretizam no cotidiano da jurisdição”, declarou. 

O concurso
O 2º Concurso Nacional de Decisões Judiciais e Acórdãos em Direitos Humanos, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), condecorou 21 magistrados em 16 categorias temáticas. As decisões premiadas foram proferidas entre 16 de fevereiro de 2022 e 16 de setembro de 2024. 

MG/MB