Imagens da branquitude: a presença da ausência é tema de evento sobre racismo no CCPJ
O racimo presente no Brasil não vem apenas da violência física e do predomínio econômico dos brancos durante séculos, mas, também, da dimensão simbólica a partir da qual a sociedade brasileira se autocompreende ao longo do tempo. Nesse sentido, como a análise de registros visuais – pinturas, monumentos, retratos, anúncios publicitários – pode nos ajudar a entender esse fenômeno?
A avaliação está presente no livro "Imagens da branquitude: a presença da ausência, da professora Lilia Schwarcz, que será tema da segunda edição do programa Observatório em Diálogo, com participação da autora. O evento será realizado na próxima quinta-feira, 7 de agosto, às 18h, na Sala Multiuso do Edifício Desembargador Caetano Pinto de Miranda Montenegro, localizado na Rua Dom Manuel, nº 29, térreo, Centro.
O tema do livro, assim como a trajetória acadêmica da autora, segue a linha de aprofundamento teórico e interdisciplinar para elucidar problemas sociais ainda presentes na nossa sociedade, seguindo o direcionamento do Observatório de Pesquisas Felippe de Miranda Rosa (OPFMR), divisão do CCPJ.
Além da escritora, que é professora do Departamento de Antropologia da USP e visiting professor na Universidade de Princeton, participará ainda do evento a coordenadora do Programa Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargadora Cristina Tereza Gaulia.
Saiba mais sobre as participantes:
Lilia Schwarcz
Entre outros livros, é autora de O espetáculo das raças (1993), As barbas do imperador (1998, prêmio Jabuti de Livro do Ano), Brasil: uma biografia (2015, com Heloisa Murgel Starling), Lima Barreto (2017, prêmio APCA de Biografia) e O Sequestro da Independência (2022, com Carlos Lima Junior e Lúcia Klück Stumpf).
Desembargadora Cristina Tereza Gaulia
Doutora em Direito pela Universidade Veiga de Almeida - UVA/RJ, mestra em Direito pela Universidade Estácio de Sá - Unesa/RJ, Brasil, na linha de pesquisa: Políticas Públicas de Inclusão Social (2003). É também professora da Escola da Magistratura do Estado do Rio (Emerj), presidente do Fórum Permanente de Estudos Constitucionais, Administrativos e de Políticas Públicas Professor Miguel Lanzellotti Baldez, do Fórum Permanente de Inovação do Poder Judiciário e do Ensino Jurídico e do Fórum Permanente de Diálogos da Lei com o Inconsciente, todos da Emerj. Também é editora-chefe da Revista Direito em Movimento.
SF/MB