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Museu da Justiça abre ao público “A Partilha do Imperador Dom Pedro II” e mais duas mostras
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 11/07/2025 10:52

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ricardo Couto de Castro, visitou a mostra “A Partilha do Imperador Dom Pedro II” com a juíza auxiliar da Presidência Paula Feteira Soares e demais convidados à cerimônia de inauguração 

Que tal vivenciar uma experiência interativa passeando pela história do Direito e da Justiça? Ou mergulhar na história da Justiça no Brasil por meio de suas Constituições, escolhendo a época em que cada Carta esteve em vigência? Ou conhecer os objetos e coleções que pertenceram a Dom Pedro II? O público que passar pelo Centro do Rio, próximo ao Fórum Central do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, poderá ter acesso a essas e outras experiências interativas visitando três exposições, inauguradas na noite de quinta-feira, 10 de julho, no Museu da Justiça.

Marcando a conclusão da primeira etapa do processo de revitalização de suas instalações, o Museu da Justiça inaugurou duas exposições interativas permanentes. A primeira, “Origens do Direito e Princípios da Justiça”, retrata a história do Direito e da Justiça, de uma forma geral, abrangendo desde o Código de Hamurabi até as Ordenações Manuelinas, proporcionando ao visitante uma experiência imersiva e divertida de acesso ao conteúdo. 

Também de formato interativo, a segunda exposição, “História do Direito e da Justiça no Brasil”, parte das Ordenações Filipinas até chegar à Constituição de 1988, a chamada Constituição Cidadã, atualmente em vigor.  Ao visitar a mostra, o público pode escolher sobre o que ouvir ou pesquisar em cada uma das Constituições que regeram o país, em uma viagem às épocas em que essas Cartas eram válidas.

A terceira exposição, temporária, “A Partilha do Imperador Dom Pedro II”, apresenta o acervo pertencente ao Museu da Justiça, revelado a partir da divulgação do inventário de Dom Pedro II e, também, peças e material cedidos por vários museus e instituições. Dividida por várias salas, a mostra apresenta objetos que o imperador levou para o exílio e depois voltaram para o Brasil, além de outros que foram leiloados. Os visitantes também poderão ter acesso as várias coleções que Dom Pedro II construiu ao longo do tempo, ligadas à arte e à ciência.

“A partir da divulgação do inventário de Dom Pedro II, descobrimos um rico material pertencente ao acervo do Museu da Justiça. Daí surgiu essa ideia de fazer uma exposição que ligasse com objetos que pertenceram a ele, as coleções que formou ao longo do tempo. Para isso, contamos com o apoio de várias instituições, como o Museu Imperial em Petrópolis, o Instituto Histórico Geográfico do Rio de Janeiro, a Biblioteca Nacional, o Museu Histórico Nacional e o Museu da Cidade do Rio de Janeiro. Todos contribuíram com seus acervos para a mostra", explicou Marcia Mello, curadora da exposição.

Também curador, Paulo Knauss, ressaltou a importância do acervo em exibição:

“A exposição é atual porque ela discute a história do patrimônio cultural no Brasil. A partir do legado, da herança, do patrimônio do Imperador Pedro II, se constituiu ações importantes para a instituição de coleções públicas significativas do Brasil até hoje”, disse.

Antes de visitar as exposições, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Couto de Castro, falou sobre o papel do Museu da Justiça e sobre a importância da preservação dos valores do passado e do presente.

“O museu é o ambiente onde nós temos valores materiais e imateriais, representando o passado e o presente. E ao falarmos do Museu da Justiça, da guarda desses valores e tudo aquilo que eles representam, falamos da preservação de valores que devem sempre estar presentes. Tudo aquilo que temos aqui é de suma importância para olharmos para o amanhã e evitarmos até alguns erros que tenhamos cometido no passado”, ressaltou.

O corregedor-geral da Justiça, desembargador Cláudio Brandão de Oliveira, a desembargadora Renata França, presidente do Conselho Gestor do Museu da Justiça, e o presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Couto de Castro, em visita às exposições

A presidente do Conselho Gestor do Museu da Justiça, desembargadora Renata França, destacou a relevância da parceria com a iniciativa privada para conclusão da primeira etapa da revitalização do Museu da Justiça.

“Tive a honra de assumir o Conselho Gestor do Museu com o desafio de torná-lo mais atraente para a população, para aumentar a visitação espontânea, mas sem aumento de despesas para o Tribunal. Isso somente foi possível com o apoio da iniciativa privada, através da Lei de Incentivos à Cultura”, pontuou.

As três exposições estão abertas ao público de segunda a sexta-feira, das 11h às 17 horas. A entrada é franca e a classificação indicativa é livre. O Museu da Justiça fica no Edifício Desembargador Caetano Pinto de Miranda Montenegro, na Rua Dom Manoel, 29, no Centro do Rio.

JM/FS


Fotos: Brunno Dantas/TJRJ