Cogens encerram primeira capacitação de gestão consciente no Tribunal de Justiça
Desembargador Wagner Cinelli, presidente do Cogen 1º Grau, participou do encerramento do curso
Os Comitês de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral, Sexual e da Discriminação (Cogens 1º e 2º graus) do Tribunal de Justiça do Rio encerraram, nesta terça-feira, dia 24 de junho, a primeira capacitação do curso “Gestão consciente: práticas de comunicação não violenta e estratégias de prevenção ao assédio” para gestores do Judiciário fluminense. O curso, uma parceria com a Escola de Mediação (Emedi), teve quatro encontros ao longo do mês e foi ministrado pela psicóloga Naura dos Santos Americano, mediadora do Centro Judicial de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc) do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), também aliado na iniciativa.
A proposta da capacitação, segundo o desembargador Wagner Cinelli, presidente do Cogen 1º Grau, é de fomentar uma reflexão sobre a conduta de cada pessoa em ambiente de trabalho a fim de evitar que situações de assédio sejam perpetuadas.
“Ao longo das nossas palestras, vimos um grande interesse do público sobre esse tema e percebemos que era necessário trazer as pessoas que ocupam cargos de chefia dentro do Tribunal para a conversa. Convidamos os gestores para essa capacitação para refletirmos sobre coisas do nosso dia a dia no trabalho, sobre a nossa conduta e como isso afeta o nosso redor”, ponderou.
A quarta e última aula focou em fazer um estudo de caso de uma situação de assédio no ambiente de trabalho. O objetivo da atividade, de acordo com a psicóloga Naura Americano, foi instruir as pessoas a identificarem situações de assédio e a como reagir utilizando a comunicação não violenta.
“O assédio no ambiente de trabalho é algo muito comum de acontecer. No entanto, não podemos naturalizar isso. Através dessa dinâmica, os gestores treinaram o reconhecimento de casos de assédio e a forma adequada de se posicionar, utilizando métodos da comunicação não violenta. Essa capacitação foi só mais um passo, mas esperamos que isso traga um resultado positivo nas relações institucionais desta organização”, afirmou.
A servidora Cátia Caldeira Constantino, da Central de Mandados do Plantão Judiciário, integrante do grupo de 51 gestores que concluíram o curso, aprovou a iniciativa. Para ela, as aulas ajudaram a humanizar a gestão. “Esse curso foi ótimo. Aprendemos a trabalhar melhor com várias ferramentas para melhorar a compreensão, a escuta ativa e a lidar com as equipes. Dessa forma, nossa gestão fica mais humanizada”.
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Foto/Felipe Cavalcanti