Memória em Julgamento: exposição no STF relembra casos emblemáticos da Justiça do Rio
O presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Couto; a presidente da Amaerj, juíza Eunice Haddad; o ministro do Superior Tribunal de Justiça Antonio Saldanha Palheiro; a 2ª vice-presidente do TJRJ, desembargadora Maria Angélica Guimarães Guerra Guedes; e o juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência do TJRJ Marco Couto.
Chacina da Candelária, assassinatos da atriz Daniella Perez e da socialite Ângela Diniz, primeiros divorciados do Brasil e inventários dos artistas Tim Maia e Raul Seixas. Processos famosos que tramitaram no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) e que estão sendo relembrados na exposição “Memória em Julgamento: Histórias que marcaram a Justiça e a Sociedade”, inaugurada, na quarta-feira (11 de junho), pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, em Brasília.
Fruto de uma parceria entre os dois tribunais, com apoio do site Consultor Jurídico, a mostra objetiva, por meio de processos icônicos, incluindo ainda ações históricas desde o Brasil colônia, destacar as transformações vividas no país e, especialmente, no Judiciário brasileiro.
A exposição do STF em parceria com o TJRJ foi inaugurada no Edifício Sede do Supremo.
Para o presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Couto de Castro, que esteve presente no evento, a exposição tem um valor cultural e uma importância enorme, na medida em que mostra o avanço da Justiça. “Ao falarmos da evolução do Judiciário, estamos falando da evolução da própria sociedade brasileira, pois ele representa a forma como os magistrados valoram a sociedade e as leis ao decidir. Se pensarmos que a história reflete o amanhã, nós temos aí uma importância enorme para trazer todos esses dados, os processos como foram julgados, a visão que se tinha naquela época e a que se tem hoje”, destacou.
Para o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Antonio Saldanha Palheiro, a mostra é imprescindível. “O Tribunal do Rio tem o maior acervo histórico do Judiciário. Maior até mesmo que a Bahia, que começou antes, mas o Rio tem uma história mais alongada e mais profunda”, disse o ministro, que também compareceu ao lançamento. O evento contou ainda com a presença da 2ª vice-presidente do TJRJ, desembargadora Maria Angélica Guimarães Guerra Guedes, entre outros.
O presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Couto; o assessor especial de imprensa José Carlos Tedesco; a diretora do Departamento de Comunicação Externa Mariana Bazílio e a jornalista Silvia Fernandes, que coordenou a pesquisa dos processos do TJRJ para a exposição.
A exposição é gratuita e estará aberta à visitação às segundas e às sextas-feiras do mês de junho (dias 13,16, 23, 27 e 30 de junho). As visitas serão realizadas em grupos, mediante agendamento prévio no site do STF, nos seguintes horários: 10h, 11h, 15h e 16h.
SF/MB