CCPJ promove noite musical com 'Roda de Choro no Fórum’

Os músicos Felipe Tauil (E), Lucas Marques, Rogério Souza, desembargador José Acir, Tiago do Bandolim e Whatson Cardozo emocionaram a plateia com clássicos do choro

A Sala Multiuso do Edifício Desembargador Caetano Pinto de Miranda Montenegro foi palco, na noite desta segunda-feira (9/6), de novo espetáculo do programa musical do Centro Cultural do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (CCPJ-RJ), o Nota Justa. Nesta edição, o programa teve como convidado o desembargador José Acir Lessa Giordani, que esteve ao lado de músicos talentosos para realizar a apresentação da ‘Roda de Choro no Fórum’.

Na abertura, o desembargador José Acir agradeceu ao CCPJ pela oportunidade de participar do projeto Nota Justa e conversou com o público sobre as origens do choro (ou chorinho), que surgiu na segunda metade do século XIX, no Rio de Janeiro, sob forte influência da polca, ritmo tocado pelos músicos europeus que chegaram ao Brasil junto da Família Real Portuguesa. “O choro é uma música carioca, nascida no Rio de Janeiro, que traz uma proposta de tocar todos os gêneros da música de forma diferente. E quem não é do Rio, quando atinge um certo nível na música, diz que precisa vir para o berço do choro”, destacou o magistrado. 

Logo em seguida, ao som do clássico “Naquele tempo”, de Pixinguinha, os músicos Tiago do Bandolim (violão tenor e bandolim), Rogério Souza (violão), Lucas Marques (violão), Whatson Cardozo (clarinete) e Felipe Tauil (pandeiro) se juntaram ao desembargador José Acir e arrancaram aplausos do público com um repertório que incluiu obras como “Chorinho para ele” de Hermeto Pascoal, “Doce de coco” de Jacob do Bandolim e até mesmo um tango argentino, com “Por una cabeza” de Carlos Gardel.

Em outro momento de troca com o público, o magistrado ressaltou a essência instrumental do choro e valorizou a história dos personagens responsáveis pela consolidação do ritmo na música popular brasileira, como Antonio Callado, Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga. Ao final, fez questão de compartilhar as histórias de como conheceu seus colegas de palco e, como forma de agradecimento, cedeu o espaço para que os músicos pudessem encerrar a apresentação e receber o carinho da plateia. 

PB*/FS
*Estagiário sob supervisão FS*
Fotos: Felipe Cavalcanti