Campanha "Doe Sangue" coleta mais de 100 bolsas no TJRJ

                        Funcionários, servidores e demais cidadãos que frequentam o Fórum Central contribuíram para a campanha ao longo do dia                         

Quem passou nesta quarta-feira (16/4) pela entrada da Lâmina III do Fórum Central do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) teve a oportunidade de contribuir com a campanha anual de doação de sangue realizada em parceria com o Hemorio, entre 11h e 16h, na Rua Dom Manuel, nº 37, no Centro. A iniciativa atraiu magistrados, servidores, colaboradores e quem frequenta a sede do Judiciário fluminense.

O desejo de ajudar fez com que uma enorme fila se formasse no início da campanha. O primeiro a doar foi o colaborador da Vara de Execuções das Penas e Medidas Alternativas (VEPEMA) Paulo Cezar Correia Eugênio. Foi a primeira vez que ele participou da campanha “Doe Sangue .

                O colaborador Paulo Cezar Correia Eugênio, da VEPEMA, foi a primeira pessoa a doar sangue na campanha realizada no Fórum Central                        

"É um prazer saber que estou ajudando a salvar vidas e sem saber a quem. Eu tentei doar outras vezes no Hemorio, mas não consegui em função da necessidade de agendamento prévio. Aqui, aproveitei a oportunidade para contribuir sem precisar fazer agendamento”, disse Paulo.

Outro doador foi o servidor Leonardo Monte Figueiredo Pena Barros que trabalha no Centro Administrativo do TJRJ. Esta foi a quinta vez que ele participou da campanha.  

“É um gesto que deve ser praticado e incentivado. Não custa nada e ajuda tantas pessoas. Se cada um fizer a sua parte para ajudar o próximo, tudo pode melhorar”, disse.
 
A ação foi planejada pela Secretaria Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS) e contou com a presença da juíza-auxiliar da Presidência Paula Feteira Soares, que é também responsável pelo setor. Ela destacou importância da adesão à campanha, que está em crescimento.
 
“O que eu quero destacar é que doação de sangue é um ato de amor, solidariedade, empatia e responsabilidade social. O Tribunal de Justiça há anos participa dessa campanha com a intenção de não apenas contribuir com a prática, mas estimular a adesão. Ano após ano a gente vê a quantidade de pessoas que doaram retornando. O que mostra a consciência, reflexão sobre a importância desse ato”, explicou a magistrada.
 
O secretário-geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do TJRJ, Carlos Eduardo Menezes da Costa, participou da campanha como doador, gesto que repete há anos. Batendo recorde de coletas nos últimos anos, o TJRJ teve como meta, nesta campanha, coletar 100 bolsas de sangue. O número de doações, porém, chegou a 115 e foram feitos 140 cadastros. 
 

A juíza auxiliar da Presidência Paula Feteira Soares, e o secretário-geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS), Carlos Eduardo Menezes da Costa, no centro da foto, acompanharam as doações com Cláudia Brogno e Fernanda Vieira, da SGSUS

“Sempre participei das campanhas de doação de sangue do tribunal, independentemente da função que exerço atualmente. Percebemos a cada ano o aumento de funcionários participando. O Hemorio chega pela manhã e rapidamente consegue cumprir a missão de encher os frascos de sangue. Antes de finalizar o horário, eles costumam completar a cota de coleta que realizam por dia e o tribunal rapidamente cumpre facilmente. É muito bom ver o engajamento de todos”, elogiou.
 
A médica do Hemorio Renata Esteves Almeida, responsável por acompanhar a ação no TJRJ, destacou a importância da doação e deu algumas orientações para quem está em dúvida se pode ou não doar. 
 
“Uma bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. A coleta de sangue não é um ato doloroso. O indivíduo sadio se recupera dessa doação em 12 horas e quem quiser doar pode entrar em contato com a gente para saber se fez alguma endoscopia, tatuagem, algum procedimento estético que inabilite a doação momentaneamente. Campanhas como essa de coleta externa são muito importantes porque a assistência transversal se tornou um grande aliado da medicina moderna. Ela é muito importante para pacientes em diversas condições clínicas, situações de risco de vida, mas o comparecimento de doadores nunca foi uma ação comum na nossa sociedade e essa prática piorou muito no pós-pandemia”, destacou.

Os interessados em participar da campanha devem comparecer ao local, no dia e hora mencionados, onde serão submetidos a uma triagem, que vai atestar se preenchem os requisitos para doação de sangue estabelecidos pelo Ministério da Saúde, como, por exemplo:

•    Portar documento oficial de identidade com foto;
•    Pesar no mínimo 50kg;
•    Não estar em jejum (evitar apenas alimentos gordurosos quatro horas antes da doação e bebidas alcoólicas 12 horas antes);
•    Ter entre 16 e 69 anos, sendo que menores de 18 anos devem ter autorização dos pais ou responsáveis legais. A doadora mulher não pode estar grávida ou amamentando.
Os homens podem doar a cada dois meses, até quatro vezes ao ano, enquanto as mulheres podem fazer a doação de sangue trimestralmente, até três vezes ao ano.
Para mais informações, o telefone do Disque-sangue é: 0800-282-0708.

SV/FS

Fotos: Felipe Cavalcanti/TJRJ