Centro Cultural do Poder Judiciário retoma atividades com estreia de monólogo

Presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Couto de Castro, participou da estreia do monólogo “Isabel das Santas Virgens e sua carta à Maria Louca”, que marcou a retomada das atividades do CCPJ, sob direção da desembargadora Cristina Gaulia, na foto ao lado da atriz Ana Barroso

O monólogo “Isabel das Santas Virgens e sua carta à Maria Louca”, estreou, nesta terça-feira (18/3), na Sala Multiuso, no Centro Cultural do Poder Judiciário Estadual (CCPJ). A encenação, inspirada no romance de Maria Valéria Rezende, marca o início de uma nova fase do Centro Cultural do Poder Judiciário Estadual (CCPJ), sob a direção cultural de Ricardo Leite e da desembargadora Cristina Tereza Gaulia, presidente da 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça e coordenadora do programa Justiça Itinerante.

De acordo com a desembargadora, a programação do CCPJ será robusta. “A cultura expande o horizonte do conhecimento e contribui para reflexão e tem também essa capacidade de abrir portas e janelas para outros ares. Vamos trazer Shakespeare, a trilogia de Édipo, cinema, música, leitura dramatizadas, lançamento de livros, mesas redondas, entre outros tipos de arte”, anunciou.

O presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Couto de Castro, compareceu à estreia e ressaltou que o espaço é bem-vindo no Judiciário fluminense.

“Todos nós magistrados somos muito exigidos no dia a dia de trabalho. Então, as vezes falta tempo para cultura. Nesse sentido, trazer um espaço cultural para dentro do Judiciário é permitir que o juiz tenha a possibilidade de se alimentar com cultura e com o conhecimento”, destacou o presidente.

Para Ana Barroso, atriz que dá vida à Isabel, que é enclausurada no convento Recolhimento da Conceição, em Olinda, Pernambuco, de onde escreve cartas à Rainha Maria I de Portugal, é uma alegria inaugurar as atividades do Centro Cultural do Poder Judiciário.

“É emocionante perceber essa conexão entre o teatro e o ambiente da justiça, porque a história fala disso: de luta por justiça e liberdade de uma mulher do século XVIII e com muita história para contar”, declarou a atriz, que também é produtora do espetáculo.

Estiveram presentes na estreia do monólogo o desembargador Ricardo Couto, presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Cláudio Luís Braga dell’Orto, diretor-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), entre outros participantes. 

Serviço 

Monólogo ‘Isabel das Santas Virgens e sua carta à Maria Louca”     
Direção: Fernando Philbert. Monólogo encenado pela atriz Ana Barroso                                 
Local: Prédio Desembargador Caetano Pinto de Miranda Montenegro, térreo                                                                                             
Endereço: Rua Dom Manuel 29 - Centro do Rio de Janeiro                                        
Horários: 18, 19, 25 e 26 de março e 1º e 2 de abril, às 18h                            
Entrada gratuita
 

MF/FS

Fotos Felipe Cavalcanti