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Judiciário fluminense avança na construção da Política de Acessibilidade e Inclusão
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 18/03/2025 15:57

A imagem mostra uma reunião em andamento em uma sala do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Várias pessoas estão sentadas ao redor de uma mesa retangular, equipadas com notebooks, papéis e copos de água. A sala tem painéis de madeira nas paredes e um letreiro prateado com o nome da instituição.

A desembargadora Regina Lúcia Passos presidiu reunião da Comissão Multidisciplinar de Acessibilidade e Inclusão do TJRJ

Em reunião da Comissão Multidisciplinar de Acessibilidade e Inclusão (Comai) realizada na última segunda-feira (17/3) foram definidas diretrizes para aprimorar a infraestrutura, aproximar tecnologias e promover mudanças atitudinais que assegurem um ambiente mais diversificado e inclusivo no Judiciário fluminense. As propostas têm como base as "Oficinas de Design da Política de Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência no Âmbito Judicial" promovidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com a participação de especialistas e pessoas com deficiência para uma construção participativa. O objetivo é consolidar um conjunto de diretrizes nacionais voltadas à acessibilidade no Judiciário.  Uma minuta está em fase de elaboração e será submetida à consulta pública nos meses de abril e maio.

A desembargadora Regina Lúcia Passos, presidente da Comai, ressaltou a importância desse processo colaborativo. "Achei muito interessante a metodologia e a dinâmica das oficinas. São oficinas com um design moderno e adaptativo, que contemplam diversas necessidades. Havia participantes cegos, cadeirantes e pessoas com diferentes tipos de deficiência, todos contribuindo com suas ideias, demandas e visões para essa construção coletiva. É uma nova dinâmica que nos faz refletir. Como vamos enfrentar esses desafios daqui para frente?", afirmou a magistrada deixando a pergunta para reflexão.

Entre as pautas discutidas estão o aprimoramento da acessibilidade arquitetônica e física nos prédios do TJRJ através de ferramentas e sistemas adaptados, além de ações voltadas à capacitação e sensibilização de servidores e colaboradores. Também foram debatidas medidas para fortalecer a comunicação e a visibilidade das demandas desse público no âmbito do Judiciário.

As propostas serão levadas à Alta Administração do Tribunal para análise e implementação, alinhadas às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Participaram da reunião a desembargadora Regina Lúcia Passos, presidente da Comai; a juíza Paula Feteira Soares, auxiliar da Presidência; o juiz Sandro Pitthan Espíndola, auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça; a juíza Cláudia Márcia Gonçalves Vidal e o juiz Rafael Rodrigues Carneiro. Também estiveram presentes representantes de diversas áreas estratégicas do Tribunal, incluindo o secretário da SGSUS, Carlos Eduardo Menezes da Costa; os representantes da SGPES, Márcio Castro de Aguiar; da SGTEC, Ana Paula Rodrigues Ruas; da CGJ, Rita de Cássia Franco Ferreira; além de Cláudia Brogno Marques Linhares e Georgia Lara Simão da SGSUS e deFlávia Martelotta Bittencourt Torres, da SGLOG.