Ouvidoria deve ser local mais importante do Judiciário, diz ouvidora do CNJ
A Ouvidoria deve ser o local mais importante do Poder Judiciário, um elo com a sociedade. A opinião é da ouvidora nacional da mulher, desembargadora Tânia Reckziegel, do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A magistrada foi palestrante da aula magna realizada nesta sexta-feira (5/8) no curso de pós-graduação Integridade na Gestão Pública e Direitos Humanos, na Escola de Administração Judiciária (Esaj). O evento também foi transmitido on-line pela plataforma Teams.
Durante a palestra, ela citou que muitos desconhecem o papel do Judiciário, falou sobre as dificuldades enfrentadas na pandemia, período em que houve um aumento significativo dos índices de violência doméstica, em decorrência da permanência do agressor em casa e de fatores sociais como o desemprego, e destacou iniciativas para o combate da violência doméstica, como a Semana da Justiça pela Paz em Casa, em que há uma concentração de julgamentos e demais movimentações de processos do segmento, e a campanha do Sinal Vermelho, em parceria com farmácias.
Ela elogiou ainda o trabalho desenvolvido pelos servidores e pela Ouvidoria do Tribunal de Justiça do Rio – a mais estruturada do país, segundo a magistrada - e ressaltou a importância do bom atendimento ao público em geral por parte da Justiça. “A gente quer sempre informação e ser recebido bem”, afirmou.
Participaram ainda do evento o presidente do Conselho Consultivo da Esaj, desembargador Fernando Cerqueira Chagas; a ouvidora do Tribunal de Justiça do Rio, juíza Juliana Kalichsztein; a juíza Adriana Ramos de Mello, integrante da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Coem), e os professores Lúcia Frota Pestana de Aguiar Silva e Rafael Mario Iorio Filho.