Cartilha destaca práticas restaurativas e comunicação não-violenta na escola
Cartilha “Construindo um Ambiente Escolar de Paz com Práticas Restaurativas e Comunicação Não-Violenta”
Orientar educadores, fortalecer laços comunitários e prevenir conflitos a partir da empatia e do respeito. Com base nessas premissas, a cartilha “Construindo um Ambiente Escolar de Paz com Práticas Restaurativas e Comunicação Não-Violenta”, elaborada pelo Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – Rio de Janeiro (Cedeca-RJ), foi lançada em um seminário na tarde desta sexta-feira, 14 de novembro, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
Com apoio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJRJ, a atividade reuniu representantes de diversas instituições no Auditório Desembargador Nelson Ribeiro Alves, que debateram e compartilharam suas experiências na busca por garantir que as escolas sejam um espaço de convivência pacífica.
Na mesa de abertura, o presidente do Cedeca-RJ, Sidney Teles, leu trechos da introdução da cartilha e disse estar honrado com o resultado do trabalho. Ele também reforçou a importância do diálogo como forma de solucionar conflitos, deixando um recado para os ouvintes. “O diálogo é inesgotável, pode durar dias, semanas, meses ou anos. Mas, o que esgota tudo é a violência. Quando ela entra em cena, todas as possibilidades são anuladas”.
No painel seguinte, integrantes da equipe técnica do Cedeca-RJ explicaram o conteúdo do material, que define os conceitos de práticas restaurativas e comunicação não-violenta, trazendo exemplos práticos de atividades que podem ser aplicadas no contexto escolar, em linguagem simplificada e de fácil compreensão.
Representantes da Subsecretaria de Integração e Articulação da Rede na Secretaria Municipal de Educação (Niap/SME), Kátia Rios; do Nupemec, Patrícia Glycerio; do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedeca RJ), Sidney Teles;da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, Clara Lucchese; da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), Rita Manhães
A última mesa, que marcou o encerramento do seminário, contou com a participação da chefe do Serviço de Orientação e Apoio Técnico às Unidades e Justiça Restaurativa (Seori) do Nupemec, Patrícia Glycerio, que destacou atividades e projetos desenvolvidos pelo Núcleo, valorizando a promoção de uma cultura de paz dentro e fora do Poder Judiciário. "Queremos que toda essa prática de consensualidade, que é a missão institucional do Nupemec, não fique restrita às situações judiciais e chegue às escolas, que são pontos centrais de atuação. Não basta acreditar na paz, temos que trabalhar por ela”, afirmou.
O evento contou ainda com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Educação (SME), da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Durante o seminário, os ouvintes receberam a cartilha em formato físico, mas o material está disponível para download pelo link abaixo:
PB*/SF
*Estagiário sob supervisão
Fotos: Felipe Cavalcanti/TJRJ