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Troca de experiências no Tribunal apresenta desafios e soluções na coleta seletiva
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 21/05/2025 23:19

A juíza auxiliar da Presidência Paula Feteira Soares, ao microfone, abriu o evento que reuniu síndicos de Núcleos Regionais do interior, representantes da SGSUS, SGLOG e da COSUS

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), realizou, nesta quarta-feira (21/5), através da Secretaria Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS), o “Conexões Sustentáveis - I Encontro Colaborativo sobre Coleta Seletiva”, um intercâmbio de experiências sobre coleta seletiva que reuniu síndicos dos Núcleos Regionais das comarcas do interior, integrantes da SGSUS e da Secretaria Geral de Logística (SGLOG). Na abertura do encontro, a juíza auxiliar da Presidência Paula Feteira Soares ressaltou a importância de ouvir as sugestões de todos os síndicos para a construção de uma política de coleta de resíduos mais robusta. “Temos a percepção de que os senhores são fundamentais na conexão dos coletores com a política estratégica do tribunal”, disse.

O encontro aconteceu no auditório da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ) e reuniu dezenas de pessoas. A juíza Ana Carolina Villaboim, da 2ª Vara de Família de São João de Meriti e integrante da Comissão de Políticas Institucionais para Promoção da Sustentabilidade (COSUS), reafirmou a importância da ponte que os síndicos dos Núcleos Regionais fazem com as cooperativas. “A atuação de vocês em cada comarca é essencial. Contamos com vocês para entender o que as cooperativas precisam para que a coleta e reciclagem sejam efetivas”.

Para Felipe Fleury, diretor da Secretaria Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS), a reunião representa uma oportunidade para conhecer as dificuldades dos síndicos dos Núcleos Regionais do interior na implantação da coleta seletiva. “Essa reunião de hoje aproxima os síndicos dos Núcleos das regionais e os da capital para que, juntos, possamos trabalhar num documento conjunto, que traga os desafios, mas também as oportunidades de melhoria no processo. Vamos levar esse documento à Alta Administração para reduzir ou eliminar os problemas na implantação da coleta seletiva na Corte”, afirmou.

Tatiana Molina, servidora da Escola de Administração Judiciária (ESAJ), mestre em Saúde e Meio Ambiente e síndica regional do 5º Núcleo Regional de Volta Redonda e autora do Guia Digital para Coleta Seletiva, contou sua experiência no contato com os catadores.  “No início, tive dificuldade na aproximação com as cooperativas porque os coletores tinham medo da gente. Aos poucos comecei a entrar, fazer o levantamento e ganhar confiança deles. Até que um dia, um deles contou para os outros que o trabalho na coleta o ajudou a vencer a dependência química e a pagar a faculdade da filha. Isso atraiu a atenção dos outros”, destacou. Para ela, a troca de experiências realizada no encontro permitiu conhecer as boas práticas e as diferenças no processo de coleta seletiva no interior e na capital.

O secretário-geral da Secretaria Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS), Carlos Eduardo Menezes da Costa, participou do encontro, assim como Maurício Monteiro, da SGLOG; o diretor da Divisão de Controle de Dados Ambientais, Leonardo Rossi; a chefe do serviço de tratamento de resíduos, Sabrina Marques; e Mariana Benício, da Secretaria Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS), além de síndicos dos Núcleos Regionais, entre outros.

Plano de Logística Sustentável

O plano de Logística Sustentável (PLS) do TJRJ estabelece metas e indicadores para reduzir o consumo de recursos naturais e bens públicos no Judiciário fluminense. Uma das iniciativas para aprimorar a gestão de resíduos e o impacto negativo desse descarte inclui ampliação de parcerias com instituições responsáveis pela gestão da coleta e tratamento de resíduos sólidos de forma adequada. Também é prevista a inclusão socioeconômica dos catadores de resíduos no processo, assim como a participação de agentes ambientais. As ações e projetos do TJRJ para a área da sustentabilidade e o meio ambiente estão alinhadas às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a Agenda 2030 da ONU e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e com a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P).

MF/FS

Foto: Brunno Dantas