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Inclusão e acessibilidade: TJRJ debate empregabilidade para pessoas com deficiência
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 08/05/2025 11:33

A imagem mostra um auditório lotado durante um evento formal. Na parte frontal do espaço, há uma mesa com cinco pessoas sentadas, integrantes de um painel de discussão. Atrás deles está uma parede de madeira com a inscrição “AUDITÓRIO DESEMBARGADOR JOSÉ NAVEGA CRETTON” e bandeiras — uma delas do Brasil. À direita da mesa, uma mulher está em pé em um púlpito, ao lado de um telão com a projeção da tela inicial de um computador com o logotipo do PJERJ (Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro).  À esquerda do painel, há um intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais). Atrás dele, um banner com o título “Acessibilidade: um direito de todos” exibe ícones relacionados à inclusão.  O público é diverso e está atento ao que é apresentado,

Da esquerda para a direita: a secretária municipal da Pessoa com Deficiência Helena Werneck, o secretário-geral da SGSUS Carlos Eduardo Menezes da Costa, a diretora da Divisão de Ações Sociais Renata Victorino e a chefe de serviço de Acessibilidade e Programas Sociais Cláudia Brogno 

 

Em uma iniciativa da Secretaria Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS), o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro promoveu, na quarta-feira (7 de maio), o Simpósio Empregabilidade PcD. No Auditório Desembargador José Navega Cretton, representantes de diversas áreas do setor público e da sociedade civil se reuniram para debater os desafios e as possibilidades para promover a inclusão plena de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e também no cotidiano. 

Na abertura, o secretário-geral da SGSUS Carlos Eduardo Menezes da Costa, ressaltou a importância do engajamento e da valorização do aspecto humano para a inclusão. “Nós temos que trabalhar com acessibilidade na comunicação, temos que promover cursos e eventos como o de hoje, sempre de forma engajada. E temos que trabalhar o lado humano, pois é uma questão altamente relevante”, afirmou. 

Logo na sequência foram iniciados os painéis, todos com mediação realizada pela gerente de Trabalho e Assistência da Pessoa com Deficiência da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, Dejane Nascimento.  Intitulado de “Inclusão no Mercado de Trabalho: conquistas e desafios”, o primeiro painel teve a participação de representantes de diversas instituições do poder público, como a juíza federal e presidente da Comissão de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, Claudia Valéria Fernandes Bastos. Mãe de um filho com deficiência, ela destacou em sua fala a importância da acessibilidade e da mudança de comportamento da sociedade para que o mercado de trabalho possa ser, de fato, inclusivo. “Incluir não é só chamar alguém para uma festa, mas chamar aquela pessoa para dançar nessa festa. Incluir é muito maior do que estar, e sim pertencer”, frisou. 

 

A imagem mostra um evento formal realizado em um auditório chamado “Auditório Desembargador José Navega Cretton”. Há sete mulheres sentadas ou em pé atrás de uma longa mesa em um palco de madeira. Uma das mulheres, em pé ao centro, está falando ao microfone. À esquerda da imagem, uma intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) está traduzindo para o público. Atrás dela, há um banner com o texto “Acessibilidade: um direito de todos”

Da esquerda para a direita: a gerente de Trabalho e Assistência da Pessoa com Deficiência Dejane Nascimento; a secretária municipal da Pessoa com Deficiência Helena Werneck; a promotora de justiça Cristina Figueiredo; a juíza federal Claudia Valéria Fernandes Bastos; a desembargadora do TRT Alba Valéria Fernandes; e a defensora pública Mabel Neves Arce

 

Além dela, compuseram a mesa deste painel a desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho Alba Valéria Fernandes da Silva; a promotora de justiça Cristina Figueiredo de Castro; a defensora pública Mabel Neves Arce e a secretária municipal da Pessoa com Deficiência Helena Werneck.

No segundo painel, “O Futuro Começa Hoje: construindo um mercado de trabalho inclusivo”, foi debatida a atuação de empresas privadas, instituições da sociedade civil e do Poder Judiciário Fluminense na promoção da inclusão. O TJRJ foi representado pelo chefe de serviço de Ambiência e Acompanhamento de Pessoas do TJRJ, Márcio de Castro Aguiar. No Tribunal há 21 anos, Márcio, que é deficiente visual, relatou experiências de sua trajetória em busca de transformar o ambiente de trabalho em um local acolhedor e com respeito aos direitos das pessoas com deficiência. “É preciso acolher, receber bem e dar condições para as pessoas serem produtivas. Não se trata de caridade, mas de cidadania, empoderamento e igualdade. Aliás, mais que igualdade: equidade”, ressaltou.

 

A imagem mostra uma nova composição da mesa em um auditório, o mesmo identificado como “Auditório Desembargador José Navega Cretton”. Quatro pessoas estão sentadas à mesa: duas mulheres e dois homens. Uma das mulheres, com cabelos cacheados, parece estar se preparando para falar ou ouvindo atentamente. Um dos homens, de camisa vermelha, está falando ao microfone. O ambiente é formal, com copos de água sobre a mesa e placas de identificação para cada participante.

Da esquerda para a direita: o presidente do Instituto Rede Incluir Antoniel Bastos; a gerente de Trabalho e Assistência da Pessoa com Deficiência Dejane Nascimento; o chefe de serviço de Ambiência e Acompanhamento de Pessoas do TJRJ, Márcio de Castro Aguiar; e o delegado da Organização Nacional de Cegos do Brasil Octavio Nicolás Carreño Morán

 

Ao lado dele estiveram o presidente do Instituto Rede Incluir Antoniel Bastos e o delegado da Organização Nacional de Cegos do Brasil Octavio Nicolás Carreño Morán. 

O terceiro e último painel do simpósio teve a participação da juíza e ouvidora-geral do TJRJ Juliana Kalichsztein para falar sobre os desafios de adaptação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Ela explicou o funcionamento da Ouvidoria, que trabalha com um sistema informatizado personalizado, voltado para facilitar os canais de atendimento e auxiliar o trabalho de pessoas com deficiência que ocupam cargos no setor. Ainda neste painel, os jovens Guilherme Monteiro e Daniel Matos, que são PcDs, falaram sobre as suas experiências no mercado de trabalho e as dificuldades que superaram para que pudessem se consolidar em suas profissões. 

 

A imagem mostra uma terceira composição da mesa no Auditório Desembargador José Navega Cretton, dando continuidade ao mesmo evento anterior. Quatro pessoas estão sentadas atrás da mesa

Da esquerda para a direita: Guilherme Monteiro, Dejane Nascimento, a juíza Juliana Kalichsztein; e Daniel Mattos

 

Ao final, para celebrar um evento que trouxe informações sobre inclusão, respeito e dignidade, um pouco de música. De pé, a plateia aplaudiu e dançou ao som dos sucessos “Black or White” e “Billie Jean”, interpretados pelo artista José Jackson Down, que fez um cover do astro Michael Jackson com direito a chapéu, luva e passos de dança marcantes. Depois dele, foi a vez de Thor Kopperud, jovem diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista, que trouxe seu violão para cantar “New York, New York”, de Frank Sinatra, e encerrou sua apresentação com “We Are The World”. 

 

A imagem mostra um momento artístico durante o evento realizado no Auditório Desembargador José Navega Cretton. Um artista está se apresentando no palco, em frente à mesa de debates. Ele segura um microfone com a mão direita enquanto ergue a mão esquerda, fazendo um gesto expressivo, indicando entusiasmo e presença cênica.

O artista José Jackson Down fez uma apresentação musical depois dos debates

 

A imagem mostra uma apresentação musical ocorrendo no Auditório Desembargador José Navega Cretton. Um jovem, sentado em uma cadeira sobre o palco, toca violão enquanto canta ao microfone. Ele veste uma camiseta marrom e jeans, com um crachá no pescoço.

Thor Kopperud cantou e tocou violão no encerramento do evento
 

PB*
*Estagiário com supervisão de MB.

Fotos: Felipe Cavalcanti/TJRJ