TJRJ participa de oficinas do CNJ para criação da Política Nacional das Pessoas com Deficiência em Âmbito Judicial
O servidor Marcio Castro de Aguiar, Chefe do Serviço de Ambiência e Acompanhamento de Pessoas da Secretaria Geral de Gestão de Pessoas e integrante da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (COMAI), de camisa azul, participou das oficinas promovidas pelo CNJ
A sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Brasília recebeu, nos dias 24 e 25 fevereiro, pessoas com deficiência e especialistas em acessibilidade e inclusão para participar de oficinas de “design thinking”, tendo como objetivo a formulação da Política Nacional das Pessoas com Deficiência em Âmbito Judicial.
Com base no lema “Nada sobre nós, sem nós”, os convidados foram divididos em dois grupos durante as atividades. Enquanto um deles buscou encontrar soluções para a relação do Poder Judiciário e o público externo, o outro teve foco em discutir questões relacionadas ao público interno, como colaboradores, servidores e magistrados. A partir dessa divisão, os grupos foram incentivados a debater os assuntos propostos durante rodadas de 30 minutos. Ao final, as ideias sugeridas pelos participantes foram registradas para serem usadas na construção da política.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro foi representado pelo servidor Marcio Castro de Aguiar, Chefe do Serviço de Ambiência e Acompanhamento de Pessoas da Secretaria Geral de Gestão de Pessoas e integrante da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (COMAI). Marcio, que é deficiente visual, destacou a ação do Comitê Nacional de Políticas de Direito das Pessoas com Deficiência do CNJ, que convidou representantes de cada Tribunal do país, incluindo servidores, magistrados e advogados com algum tipo de deficiência.
“É um momento histórico e bastante significativo para nós, pessoas com deficiência, pois o Comitê Nacional de Políticas de Direitos das Pessoas com Deficiência do CNJ coloca em prática a Resolução CNJ 401/2021, fazendo questão de ter representantes com deficiência de cada Tribunal e abrindo um canal de escuta e de compartilhamento dos saberes acumulados, diversificando as experiências e particularidades de cada realidade. Além de dar oportunidade ao diálogo e à construção coletiva. Acredito muito no potencial dos resultados alcançados”, declarou Marcio.
Design Thinking
Design Thinking é uma metodologia de trabalho interativa, que busca solucionar problemas complexos com base em empatia, experimentação e prototipação de forma colaborativa, visual e centrada no ser humano.
PB*/FS
*Estagiário sob supervisão de FS
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