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Integrantes do projeto Ocupando a Cidade visitam Museu do Folclore
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 26/02/2025 20:14
Iniciativa proporciona cultura, lazer e inserção social aos curatelados pelo TJRJ

                 Grupo de curatelados aproveitou a visita para conversar e admirar as obras populares e fotografias expostas no museu
 

O Tribunal de Justiça do Rio, promoveu, através da Secretaria Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS), nesta quinta-feira (26/02), a visita de 15 integrantes do projeto Ocupando a Cidade ao Museu do Folclore, no Catete. O grupo, acompanhado pela equipe técnica e administrativa da Central de Curadoria Judicial da secretaria, teve a oportunidade de conhecer objetos de acervo do museu, além de fotografias etnográficas vencedoras do prêmio Mário de Andrade, que valoriza a diversidade e a cultura popular brasileira.

Mateus Carvalho, assistente social da Curadoria Judicial, contou que a iniciativa garante uma condição de vida melhor para essas pessoas, que estão sozinhas na vida e em vulnerabilidade social. 

“A iniciativa contribui para que pessoas com transtornos mentais possam acessar espaços de lazer e culturais do Rio de Janeiro e, dessa forma, possibilita que criem relações e vínculos. Além disso, a psiquiatra Nise da Silveira falava muito da importância da arte e da cultura na terapia de pessoas com diversos problemas mentais”, afirmou.  

Leon Denise, de 59 anos contou que gosta de ir com os amigos nos passeios porque são como uma família para ela.
 
“Eu faço artesanato, por isso o que mais me chama a atenção nos museus é o que é feito de barro como, por exemplo, pratos e xícaras”

O projeto Ocupando a Cidade tem como objetivo levar cultura, lazer e conhecimento aos curatelados que se encontram sob responsabilidade da Central de Curadoria Judicial (CCJU). Além disso, a iniciativa promove a sociabilidade e a criação de vínculos entre o público atendido, contribui com a inserção social das pessoas sob curatela e favorece a superação de preconceitos sociais ao dar oportunidade de pessoas com deficiência nos espaços de lazer e cultura da cidade. 

MF/FS

Foto de Felipe Cavalcanti