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IV FestLabs: TJRJ promove oficinas de inovação e sustentabilidade
Notícia publicada por DECOI - TJRJ em 16/09/2024 16:41

Além de sediar a quarta edição do Encontro Nacional dos Laboratórios de Inovação do Poder Judiciário (FestLabs), dos dias 11 a 13 de setembro, membros do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) ministraram oficinas durante o evento.
 
A parceria entre o Fórum do Poder Judiciário do Rio de Janeiro (Fojurj) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi dirigida a magistrados, servidores e colaboradores que atuam nos laboratórios de inovação da Justiça brasileira.
 
Na oficina “A importância da Revalorização do Capital Humano na Inovação na Administração Pública”, Carlos Mauro Brasil, secretário-geral de Governança, Inovação e Compliance (SGGIC), destacou a tecnologia como uma mudança de racionalidade e apresentou reflexões sobre as inovações tecnológicas e a jornada de trabalho.
 
“Nós estamos unindo a agilidade da inteligência artificial com mais trabalho corporal. O seu trabalho está onde você estiver, no ônibus, no seu celular... Em qualquer lugar você pode trabalhar. Nós vamos discutir até onde esse limite nos desvaloriza como seres humanos”, declarou Carlos Brasil.

Durante a oficina, Brasil também promoveu um debate sobre o papel da inovação e seus impactos na sociedade: “Se nós da inovação ou da solução de problemas não conseguirmos sair do que nos é natural, não conseguiremos inovar”.


“O Futuro do Trabalho Público precisa ser Colaborativo”
 
“O futuro do trabalho público não será opcionalmente colaborativo. Ele será imprescindivelmente colaborativo, por uma questão de simples sobrevivência, e à medida que a gente coloca em prática a cultura de tomar decisões baseadas em dados, estatísticas e evidências”. Foi com essa afirmação que Daniel Lima Haab, secretário-geral de Tecnologia da Informação (SGTEC), deu início à oficina “O Futuro do Trabalho Público precisa ser Colaborativo”.

Daniel Haab também refletiu sobre o processo de desenvolvimento de demandas que, muitas vezes, ultrapassam o tempo das gestões presidenciais dos tribunais, o que pode dificultar a finalização dos projetos: “O ciclo de gestão de dois anos de um presidente é desafiador, mesmo tendo como contornar com a continuidade do projeto. A continuidade vem da irreversibilidade, que vem do valor imprescindível que ele proporcionou ao usuário.”

O secretário-geral propõe, ainda, a cooperação para desenvolver as inovações tecnológicas entre os tribunais do país.

“Um dos nossos produtos é um limpador nacional de bases. Fomos ao Rio Grande do Sul e ao TJDFT, pegamos o melhor de cada um e perguntamos se queriam colaborar. A Corte gaúcha quis contribuir e o produto poderá ser útil para todos os tribunais, porque todos sofrem da mazela de poluição de base”, conclui.
 
“Boas práticas de sustentabilidade e ação social”

Abordando o eixo da sustentabilidade, os palestrantes Luiz Felipe Fleury Corrêa, diretor do Departamento de Acesso à Justiça, Ação Social e Acessibilidade (DEAJU), Claudia Brogno, chefe do Serviço de Planejamento e Apoio aos Programas de Ação Social (SEPIS), Márcia Fayad,  diretora da Divisão de Ação Social e Acessibilidade (DIISO), e o professor e coordenador do CEMAI/UERJ, Fernando Altino, destacaram as ações sociais e sustentáveis implementadas pelo TJRJ, seguindo as resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“O nosso plano de logística sustentável (PLS) é uma estratégia de governança que desenvolvemos por meio da nossa divisão ambiental, recebendo informações, debatendo e traçando metas. No último ano, nós atrelamos o nosso PLS aos indicadores do Conselho Nacional de Justiça para que, de alguma forma, nós melhoremos aqui dentro do Tribunal de Justiça o nosso Índice de Desenvolvimento Sustentável”, destacou Luiz Felipe Fleury.

Entre as ações implementadas pelo Tribunal de Justiça do Rio, foram destacadas as contratações sustentáveis, conforme o art. 20 da Resolução CNJ n. 400/2021, e o plano de resíduos sólidos, relacionado às ações de reciclagem e destinação adequada de resíduos.

Também foram destacados os Programas Pró-Sustentabilidade, como a Sala de Apoio à Amamentação, o Casamento Comunitário e a Justiça Cidadã, programas voltados à inclusão social, como declarou Claudia Brogno.

Fotos: Rosane Naylor

Departamento de Comunicação Interna