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- Violência cibernética contra a mulher: uma perspectiva interseccional
O Portal do Conhecimento do TJRJ dispõe de uma seção denominada “Publicações”. Neste mês de março, disponibilizamos na estante virtual a cartilha “Violência Cibernética contra as Mulheres”. Vale conferir.
A violência cibernética contra a mulher é uma manifestação contemporânea de violência de gênero que ocorre no espaço virtual. Ela engloba uma ampla gama de comportamentos abusivos e prejudiciais, como assédio online, divulgação não consensual de imagens íntimas (pornografia de vingança), stalking digital, ameaças, difamação e chantagem, entre outros. Esses atos são perpetrados através de tecnologias de informação e comunicação, como redes sociais, aplicativos de mensagens, e-mails e sites.
Para compreender a violência cibernética contra a mulher, é importante considerar a interseccionalidade, que reconhece que as mulheres são afetadas de maneiras diversas e interconectadas por sistemas de opressão, incluindo gênero, raça, classe social, orientação sexual, identidade de gênero e outros fatores. Por exemplo, mulheres negras, indígenas, trans e de comunidades marginalizadas enfrentam formas específicas e agravadas de violência cibernética, devido à interseção de múltiplas formas de discriminação.
A violência cibernética contra a mulher é um problema complexo e multifacetado que exige respostas coordenadas e abrangentes de todos os setores da sociedade. Através do reconhecimento da interseccionalidade e do compromisso com a proteção dos direitos das mulheres online, esperamos criar um ambiente digital seguro e inclusivo.
Atento ao crescimento dessa modalidade de crimes, o TJRJ, por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (COEM) e do Núcleo de Pesquisa em Gênero, Raça e Etnia (Nupegre/Emerj), lançaram a cartilha virtual “Violência Cibernética contra as Mulheres”, com o objetivo de orientar a sociedade civil a compreender a abrangência dessa violência, informando: o que é, como ocorre, quais os tipos de crimes virtuais, como se proteger, onde denunciar e onde procurar apoio.
Clik no link e acesse a cartilha virtual “Violência Cibernética contra as Mulheres”, ou através do Portal do Conhecimento do TJRJ.
SA/CHC