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Exposição de arte com materiais reaproveitados celebra o Mês do Meio Ambiente no CCMJ
Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 30/05/2019 20:02

 

CDs antigos, disquetes, sacos plásticos furados, cabides quebrados, varetas de guarda-chuva. Nada é descartado! Nas mãos do artista plástico Alexandre Pinhel tudo pode se tornar material de obra de arte. A exposição “Absurdos Insustentáveis – a Arte como agente transformador na preservação do Meio Ambiente” reúne 55 trabalhos de Pinhel, e foi inaugurada na tarde desta quinta-feira (30/05), no CCMJ - Museu da Justiça-Centro Cultural do Poder Judiciário.

O artista utiliza métodos químicos, mecânicos e térmicos para reaproveitar objetos que não possuem mais serventia. Ele disse que teve a ideia há cerca de 20 anos, e que encarava a atividade como um passatempo:

- Atualmente, antes de descartar um objeto, analiso se não posso aproveitar algo. E, na grande maioria dos casos, eu reutilizo. Meus amigos brincam que, quando eu jogo alguma coisa fora, é porque definitivamente não existe mais utilidade - brinca.

O presidente da Comissão de Políticas Institucionais para a Promoção da Sustentabilidade (COSUS) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Jessé Torres, destacou o papel da arte no combate ao desperdício e, consequentemente, na preservação do meio ambiente.

- Visitando e conhecendo as obras nós passamos a acreditar que tudo pode ter uma outra serventia, tudo se transforma. A exposição tem uma missão cultural e educacional fantástica. Fiquei impressionado com um quadro feito com pomadas médicas com prazo de validade vencidos. A criatividade do Pinhel é inesgotável - elogiou o magistrado.

Em sua fala, o diretor do CCMJ, Sergio Ricardo von Sydow afirmou que o “material da exposição foi capturado dentro do espírito da sustentabilidade” e reafirmou o compromisso do TJRJ com a preservação ambiental.

Também participaram do evento, o juiz auxiliar da Presidência, Marcello Rubioli, representando o presidente do TJRJ, desembargador Claudio de Mello Tavares, o desembargador Antonio Izaías da Costa Abreu, o padre Omar Raposo, responsável pela consultoria da exposição, e a curadora da mostra, Isabela Francisco, entre outros.

A exposição ficará em cartaz, no Museu da Justiça – Centro Cultural do Poder Judiciário até o dia 31/08 e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 11h às 19h.

 

 

Rodando com tampinhas

Durante a solenidade, o desembargador Jessé Torres falou sobre o projeto “Rodando com Tampinhas”, idealizado por voluntários da Paróquia São José, na Lagoa, e que contará com a contribuição do TJRJ. A iniciativa consiste na coleta e venda de tampinhas plásticas para reciclagem. O dinheiro obtido é utilizado na compra de cadeiras de rodas, doadas à Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR).

- Desde o início do projeto, em janeiro, já foram recolhidos mais de dois mil quilos de material, o que representa mais de 1,15 milhão de tampinhas de plástico. Essas tampinhas estão gerando bem-estar para pessoas que necessitam. Ao mesmo tempo, o projeto protege o meio ambiente e promove a conscientização – informou.

Para contribuir com o projeto, o Tribunal de Justiça irá instalar, nos próximos dias, um recipiente para coleta de tampinhas de plástico, na entrada do Fórum Central, na Rua Dom Manuel.

SERVIÇO

Exposição ABSURDOS INSUSTENTÁVEIS – A Arte como agente transformador na preservação do Meio Ambiente

De 31/5 a 31/8, de segunda a sexta, das 11h às 19h. Sábados, das 14h às 18h.

Entrada franca.

Agendamento de grupos e escolas: 3133-3814 ou ccmj.seami@tjrj.jus.br

Museu da Justiça – Centro Cultural do Poder Judiciário – Antigo Palácio da Justiça (APJ-Rio), Rua Dom Manuel 29, Centro, Rio de Janeiro (atrás do Fórum)

Realização: Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro e MAELSTROM

Apoio Cultural: Tota Pulchra International

Artista: Alexandre Pinhel

Consultoria: Padre Omar Raposo

Curadoria: Isabela Francisco

MG/ FS

Fotos: Felipe Cavalcanti/TJRJ